5 principais causas para a queda de cabelo

  • Revisado por
    Patricia Amorim
    Idealizadora da Famivita


Imagine a cena: você está tomando banho, lavando e enxaguando seu cabelo ao som de sua música preferida e, ao olhar para o ralo, percebe um bolo de cabelo maior do que o normal. Depois, vai se pentear e percebe uma quantidade incomum de fios na escova.

E aí vai ver seu travesseiro e nota a fronha repleta de fios. E a mesma cena se repete por dias e dias. E então começa o medo de lavar o cabelo, de pentear, de mexer nele e acabar com a mão cheia de tufos. E a ideia de acabar careca enche você de desespero. O que fazer?

Cabelo e autoestima andam de mãos dadas. Não é à toa que nos preocupamos tanto com as cores, a hidratação, o volume, e são vários os produtos que usamos na intenção de ter um cabelo que nos deixe orgulhosas. Cremes de pentear, condicionadores e shampoos de todos os sabores e cheiros, tratamentos dos mais diversos, tanto para cabelos naturais, quanto para cabelos com alguma tipo de química, como a escova progressiva.

Um dado importante antes de tudo: a queda de cabelo até certo ponto é normal e faz parte do processo de renovação capilar. Nós, adultos, perdemos em média 150 fios por dia. E muitas vezes nem percebemos, de tão comum que é. Uma criança nasce com cerca de 100 mil folículos no couro cabeludo, ou seja, é fio que não acaba mais. E durante a vida os fios nascem, crescem e caem várias vezes em um mesmo folículo. No geral não há motivos para preocupação.

O problema realmente começa quando percebemos uma queda de cabelo excessiva, além do normal. E nesse caso, o melhor a fazer antes de começar qualquer tratamento é descobrir as causas. Logicamente, a pessoa mais indicada para dar um diagnóstico definitivo é o médico dermatologista.

Mas há vários e diversos motivos para o problema da queda de cabelo e também há vários tratamentos. Vamos agora falar das cinco principais causas para a queda excessiva de cabelo:

Causa 1: Covid 19
Causa 2: Anemia
Causa 3: Estresse
Causa 4: Alterações hormonais
Causa 5: Gravidez

Causa 1: Covid 19

Variados estudos estão sendo feitos a fim de mensurar os impactos desse vírus na população. Pessoas que foram infectadas relatam as mais diversas sequelas pós-covid: desde a falta de paladar até dificuldades no raciocínio. Entre as várias consequências está também a queda de cabelo.

Esse estudo por exemplo, que avaliou cerca de 48 mil pacientes, atestou que a queda de cabelo afetou cerca de 25% das pessoas, ou seja, uma em cada 4 pessoas que teve covid sofreu ou sofre com esse problema.

Uma em cada quadro pessoas infectadas por covid-19 sofrem com queda de cabelo

Mesmo não havendo tantas informações sobre a forma como o coronavírus afeta a produção capitar, as principais hipóteses são de que se trata de um estresse fisiológico (causado pelas medicações utilizadas) ou/e de um estresse psicossocial (causado pelas mudanças na rotina, pelas perdas e pela preocupação com a própria doença).

Há ainda a possibilidade de o vírus ser um disparador de alguma doença capilar em pessoas que já tem essa predisposição. Felizmente, o que se sabe também é que a queda de cabelo enquanto sequela da covid 19 dura cerca de 3 meses. Após esse período, em geral, os fios se regeneram sozinhos, não sendo necessária nenhuma intervenção através de medicamentos. É claro que, se o problema persistir, um médico deverá ser consultado.

Causa 2: Anemia

O ferro é uma substância bastante importante na manutenção dos cabelos e unhas, já que está presente nos processos de oxigenação tecidual, imunidade, produção de hormônios e de neurotransmissores. O organismo armazena e também elimina ferro através principalmente da urina, das fezes, do suor e, no caso das mulheres, do sangue da menstruação.

É por isso que a mulher deve ter uma atenção redobrada para os níveis dessa substância no organismo, pois a queda do cabelo decorrente da falta de ferro acaba sendo um problema bastante comum.

Alimentos ricos em ferro são importantes para evitar a anemia

Nesse caso, ter uma dieta balanceada e nutritiva é fundamental, pois cada vitamina tem sua importância na manutenção da saúde do nosso corpo. A falta de ferro no organismo pode provocar a anemia que, por sua vez, tem como consequência a fadiga, o cansaço e a queda dos cabelos, pois os fios recebem menos sangue, nutrientes e oxigênio, tornando-se mais fracos e quebradiços.

Exames como o hemograma podem detectar essa deficiência e alguns alimentos podem ajudar a equilibrar o nível de ferro no organismo:

  • Carne vermelha
  • Peixes
  • Beterraba
  • Cereais
  • Leguminosas
  • Oleaginosas
  • Frutas secas
  • Vegetais verdes

Se não for suficiente a reposição de ferro através dos alimentos, talvez seja necessária a utilização de suplementos orais (sempre com a orientação de um médico – pois o excesso de ferro no organismo também pode trazer problemas). Em todo caso, feito o diagnóstico e controlado o quadro, a queda de cabelo causada por anemia pode ser totalmente revertida.

Causa 3: Estresse

Se levarmos em conta que a saúde do cabelo começa de dentro para fora, vamos entender que o fato de o cabelo estar caindo é apenas uma externalização de algo que está incomodando por dentro.

Vários estudos indicam uma estreita relação entre a queda de cabelo e o estresse. Este, por exemplo, feito por uma equipe da Universidade de Harvard, mostra com detalhes como o estresse afeta as células do folículo piloso – a estrutura da pele onde os pelos nascem e crescem.

O estresse trás consigo, além da queda de cabelo, uma série de problemas como depressão, ansiedade, má digestão e alterações no sono. Ou seja, ele mexe com toda nossa estrutura. A melhor forma de lidar com a queda de cabelo causada pelo estresse é justamente controlar aquilo que está incomodando por dentro. Algumas técnicas de controle do estresse são:

  • Praticar exercícios físicos (pilates, zumba, hidroginástica)
  • Ter hobbies (jardinagem, culinária, trabalho voluntário, artesanato)
  • Manter um diário (escrever sobre os sentimentos e as coisas que causam estresse)
  • Aprender técnicas de meditação (yoga, tai chi, mindfulness)

As técnicas são variadas porque também precisam ser adequadas ao estilo de vida e gostos de cada pessoa. A chave é encontrar uma atividade que te faça bem e que te ajude a lidar com o estresse do dias. Se o problema persistir, é importante buscar ajuda profissional.

Terapia e até o uso de medicamentos podem ser bons aliados no manejo do estresse. A boa notícia é que, ao controlar o problema, possivelmente a queda de cabelo também será erradicada.

Causa 4: Alterações hormonais

Há várias fases de vida em que a produção hormonal fica instável. E isso tem consequências também na saúde capilar. Além da gravidez (que falaremos no próximo tópico), há por exemplo a fase da menopausa. Nesse período, o corpo da mulher passa a produzir menos estrogênio, que é um hormônio essencial para a saúde do cabelo. E então há um impacto tanto no brilho quanto na quantidade de fios.

O estrogênio é uma substância essencial para a saúde do cabelo

Em alguns casos, basta utilizar tônicos e shampoos antiqueda e fazer reposição oral de algumas vitaminas e minerais. Se a queda estiver sendo excessiva, no entanto, é importante iniciar um tratamento mais específico com a orientação de um dermatologista. Outros quadros envolvendo alterações hormonais também podem afetar a produção capitar:

  • Síndrome do ovário policístico
  • Interrupção abrupta do uso de anticoncepcionais
  • Infecções sexualmente transmissíveis
  • Uso de medicamentos de ordem psiquiátrica
  • Oscilações na tireoide

Ao identificar a causa e buscar um tratamento para equilibrar a produção de hormônios, o problema da queda tende a ser resolvido. Infelizmente, em alguns casos, os efeitos da idade sobre o corpo e o cabelo não são totalmente reversíveis.

Ao entrarem no período da menopausa, as mulheres podem até retardar os efeitos da queda dando uma atenção especial para a saúde dos fios, mas o impacto da idade eventualmente aparecerá.

Causa 5: Gravidez

A gravidez talvez seja o período da vida em que o impacto das alterações hormonais é sentido com mais força. E isso é visto até nos cabelos. Em algumas mulheres, o efeito dos hormônios é positivo e resulta em um cabelo brilhante e sedoso. Por causa dos níveis crescentes de estrogênio, o ciclo natural da queda acaba sendo retardado e algumas gestantes inclusive perdem menos fios nesse período.

Outras, no entanto, sentem um impacto negativo. O cabelo passa a ficar ressecado e quebradiço e essa condição dura por vários meses após o nascimento do bebê. Algo bastante desagradável de se lidar em uma época tão boa da vida.

Isso ocorre porque no primeiro trimestre há uma mudança brusca na produção de hormônios, que aumenta justamente por causa do bebê que está sendo gerado.
Como a perda de cabelo está ligada a questões que nem sempre são controláveis (ainda mais durante o período da gravidez), talvez não seja possível evitar que seu cabelo caia. Mas há coisas práticas que podem ser feitas para prevenir ou amenizar a queda:

  • Lavar seu cabelo com cuidado
  • Utilizar um pente com dentes largos
  • Evitar penteados que prendam demais o cabelo
  • Evitar procedimentos que tracionam demais os fios, como chapinhas e escovas progressivas
  • Verificar se nenhum remédio que você utiliza tem a queda de cabelo como efeito colateral
  • Ter uma dieta balanceada e nutritiva
  • Utilizar suplementos vitamínicos (sempre com recomendação médica)

A queda de cabelo como consequência do estado gravídico não deve durar mais do que seis meses após o nascimento do bebê e não implica em uma perda permanente dos fios. A tendência é que o próprio corpo regularize a produção de hormônios. Se isso não acontecer, é importante consultar um médico, que prescreverá um tratamento adequado.

Independente do que está fazendo o cabelo cair, o que mais queremos quando isso nos afeta é parar esse processo. Um cabelo escasso, seco e quebradiço tem um impacto negativo em nossa autoestima. A boa notícia é que há vários tratamentos disponíveis e também produtos que podem ajudar pessoas que já sofrem com a queda de cabelo.

No caso de quem quer prevenir, o melhor a fazer é ter a certeza de que o corpo está munido com os nutrientes necessários para fortalecer a saúde capilar. Uma dieta balanceada, uma alimentação enriquecida com suplementos e vitaminas são atitudes que certamente contribuirão para que seu cabelo continue bonito, forte e sedoso.

Sobre a marca: A Famivita reinventa e abre caminhos para chegar à gravidez sem necessidade de recorrer a tratamentos complexos e caros. Todos os produtos são desenvolvidos em conjunto com especialistas em fertilidade, médicos e as próprias mães, tendo o devido reconhecimento perante a Anvisa. Você pode encontrar todos os produtos Famivita aqui e pode verificar histórias reais e de sucesso de mulheres que conseguiram engravidar usando os nossos produtos aqui.

Sobre a autora - Patricia Amorim: Mãe de Joana, de Eduardo e de Melissa com um total de 7 anos de experiência em tentativas para engravidar. Ela é a idealizadora da marca Famivita e de um dos maiores portais de maternidade do Brasil, o Trocando Fraldas, que conta mais de 3 milhões usuárias mensais. Seu canal do YouTube possui mais de 250 mil inscritas.