Estudo: Menstruação

Abril de 2021, estudo feito pela Famivita com mais de 6.700 mulheres entre 8 e 12 de abril de 2021: Desde a primeira menstruação a mulher já começa a usar absorventes, e durante toda a sua vida, até a menopausa, são anos e anos usando esse produto. Porém, o que muitas mulheres não sabem é que os absorventes tradicionais contêm substâncias que podem ser nocivas à saúde.

Um estudo feito por médicos da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, identificou que a carboximetilcelulose geleificada, usada nos absorventes, proporciona um meio viscoso propício para o desenvolvimento de bactérias. E conforme constatamos em nosso mais recente estudo, 71% das brasileiras não sabem que os absorventes comuns contém substâncias nocivas para a saúde.

Dentre as substâncias dos absorventes comuns estão a dioxina, produto utilizado para deixar o absorvente branco, a seda artificial, que pode causar alergias, e o rayon, que é utilizado nos absorventes internos, e pode soltar fibras dentro do organismo feminimo, o que pode causar a proliferação de bactérias.

Mas, o que fazer se os absorventes são nocivos à saúde da mulher?

A melhor solução e a mais recomendada é o coletor menstrual – FamiCup, que é de silicone 100% hipoalergênico, além de ser uma opção mais econômica. Os coletores menstruais são também ecológicos, pois são reutilizáveis e feitos de material sustentável. O FamiCup é uma opção para todas as mulheres que buscam maior liberdade e segurança durante o ciclo menstrual, pois é possível realizar qualquer atividade usando o produto sem o risco de vazamentos.

• As mulheres dos 45 aos 49 anos são as que mais sabem sobre o fato dos absorventes serem nocivos para a saúde com 77% das participantes.
• A Paraíba é o estado em que mais mulheres sabem que os absorventes comuns são nocivos à saúde, com 36% das mulheres.
• Em São Paulo e no Rio de Janeiro, 28% e 30%, respectivamente, sabem sobre esse fato.
• O Ceará é o estado em que menos mulheres sabem sobre as substâncias nocivas dos absorventes, com 21% das participantes.

Embora o coletor menstrual seja a melhor opção para a saúde da mulher, constatamos em nosso estudo que somente 2% das participantes utilizam esta opção. Enquanto 79% optam pelo uso dos absorventes externos comuns, e 15% pelo absorvente interno.

• O uso do absorvente interno é um pouco maior entre as mulheres dos 18 aos 24 anos e dos 40 aos 44 anos, com 16% das participantes.
• Já as mulheres dos 45 aos 49 anos optam ainda mais pelo uso dos absorventes externos, 88% delas.
• O uso do coletor menstrual é um pouco maior entre as mulheres dos 35 aos 39 anos com 3% das entrevistadas.

Além de liberar substâncias nocivas à saúde feminina, os absorventes tradicionais geram uma grande quantidade de lixo, cerca de 3 quilos por ano, por cada mulher. E conforme também constatamos em nosso estudo, 60% das brasileiras não sabem sobre esse fato.

• O Acre é o estado em que mais mulheres sabem que cada pessoa produz 3 quilos de lixo por ano só com absorventes , com 49% das participantes.
• Em São Paulo e no Rio de Janeiro, pelo menos 40% das brasileiras sabem sobre esta informação.
• O estado em que menos mulheres sabem sobre os 3 quilos de lixo, é Roraima, com 32% das entrevistadas.

O estudo teve abrangência nacional e foi realizado com mais de 6.700 pessoas entre 8 e 12 de abril de 2021. O método de coleta de dados foi feito por meio de questionário em formulário na internet com as seguintes perguntas:

• Qual produto você costuma usar para o fluxo menstrual?
• Você sabia que cada brasileira produz 3 kg de lixo por ano só com absorventes?
• Você sabia que absorventes tradicionais contém substâncias nocivas à saúde?

Para efeitos de comprar os resultados entre regiões e estados, as respostas das perguntas afirmativas foram contabilizadas em números, 1 para “sim” e 0 para “não”. Algumas perguntas, com objetivo de obter resultados mais qualitativos, foram elaboradas com mais opções.