Benefícios da aloe vera para a pele

  • Revisado por
    Patricia Amorim
    Idealizadora da Famivita


Há saberes e costumes que atravessam o tempo. Já imaginou que ao utilizar a aloe vera, planta herbácea popularmente conhecida no Brasil como babosa, você pode estar fazendo o mesmo ritual de beleza que a rainha do Egito, Cleópatra, concebia há mais de dois mil anos?

Isso porque existem registros apontando que a lendária soberana do Oriente Médio, cuja fama percorreu milênios, usava a substância para os cuidados com a pele.

A aloe vera é mencionada por diversas culturas e seu nome provavelmente se origina da palavra arábica alloeh, que significa substância amarga e brilhante. De fato, a relação da humanidade com a planta é antiquíssima. Historiadores apontam, por exemplo, que o primeiro registro do uso dela foi feito em uma tabuleta de argila da Mesopotâmia, datada de 2100 a-C.

A planta atende por vários nomes e desempenha uma enorme gama de atividades

Ela é citada, além disso, na enciclopédia “História Natural”, de Plínio, o Velho, considerado o apóstolo da ciência romana. Aparece também na obra “De Matéria Médica”, de Pedânio Dioscórides, autor greco-romano que fundou a “Farmacognosia” – ramo mais antigo das ciências farmacêuticas, ela estuda os princípios ativos naturais, sejam animais ou vegetais. Em seu livro, Dioscórides fala do cheiro forte e do uso da planta no tratamento das irritações cutâneas e cura de feridas.

Em 1932, ela foi reconhecida pela Farmacopeia Britânica, sendo aceita em diversas outras farmacopeias do mundo (a farmacopeia é um tipo de livro existente em cada país, como um código oficial farmacêutico).

Conta-se também que a aloe vera foi trazida por comerciantes para o mercado londrino em 1693 e já em 1843 quantidades significativas eram importadas. Já no Brasil, ela foi introduzida no início da colonização.

Em nosso país ela continua sendo muito popular, sendo cultivada em diversas regiões. Por suas características benéficas, ela tem presença garantida na indústria de cosméticos nacional em diversos tipos de formulações, como cremes e sabonetes. Mas por que essa herbácea é tão famosa em todo o mundo quando se trata dos cuidados com a pele, especialmente? Ao longo desse artigo, explicaremos os motivos.

O que é aloe vera?
Composição da aloe vera
Aloe vera e a pele
Aloe vera e acne
Aloe vera e skincare

1 O que é aloe vera?

A planta se refere à família Aloaceae que aglomera em torno de 15 gêneros e 800 espécies. Ela é bem bonita: tem flores vistosas, com uma tonalidade branca amarelada, suas folhas são verdes, grossas, suculentas e medem entre 30 a 60 centímetros de comprimento. Adequa-se a qualquer tipo de solo, mas é mais bem adaptada aos leves e arenosos e não precisa muito de água. Atualmente, é cultivada em grande escala em diversos países, a exemplo de México, EUA e China.

Em geral, a aloe é nativa do norte da África, habita os desertos e estepes africanas e adota a forma de cacto. Ela gosta de luz solar direta – somente assim consegue se desenvolver. Sobre ela, dizem os biólogos, sobrevive bem em habitats hostis, onde, aliás, poucas espécies vegetais conseguem.

A aloe vera demora de quatro a cinco anos para chegar à maturidade, e, a partir de suas folhas, duas porções diferentes podem ser obtidas: um líquido amargo, e um gel (uma substância clara e viscosa).

As folhas da aloe vera são suculentas e de dentro delas se obtém uma substância espessa em forma de gel

Da primeira parte, que é a mais externa, é extraído um suco, que, quando concentrado e seco, recebe a denominação de “aloé”. Esse suco brota espontaneamente das folhas cortadas. É originado das células do periciclo (uma estrutura encontrada na raiz) e exibe uma coloração marrom escura. Além de ter forte odor e sabor bastante amargo, ele possui uma alta concentração de proteínas.

A outra porção provém do parênquima, que é o tecido de preenchimento da folha (a parte mais carnuda). Ela apresenta como característica o aspecto de gel. É em especial essa substância incolor que vem sendo empregada de vários modos, justamente na área cosmética.

Como hidratante, por exemplo, o gel de aloe vera parece apresentar um mecanismo umectante (ou seja, torna a pele mais úmida, já que ela mantém e retém a umidade). De fato, diversos estudos apontam que a aplicação do gel de babosa aumenta de maneira expressiva o teor de água no estrato córneo (a parte cutânea mais externa), sem provocar oclusão, isto é, sem formar um filme sobre a pele, ou promover alterações na barreira cutânea.

Por tantos benefícios, em alguns países o gel é incorporado a cremes de barbear com o intuito de auxiliar na cicatrização dos cortes.

2 Composição da aloe vera

No início, a aplicação das diversas vantagens trazidas pela aloe vera se desenrolava de um jeito mais doméstico. No entanto, com o passar do tempo e após diversas pesquisas, ela conquistou status na medicina tradicional. Deste modo, ao longo dos anos, numerosas atividades biológicas foram atribuídas a ela, e isso se deve à combinação dos diversos ativos existentes em sua composição.

Quando se eliminam os tecidos mais externos da folha, aparece um gel chamado “mucilaginoso” (ou seja, que contém muco, é pegajoso). Parece inacreditável, mas nesse gel cristalino estima-se que haja 96% de água e 4% de moléculas de carboidratos, além de 70 outros componentes. Essa substância viscosa apresenta, ainda, cerca de 1% de matéria seca, com um pH entre 4,3 e 4,4, contendo 0,2 a 0,3 % de açúcares solúveis.

Também no gel estão uma classe de compostos orgânicos chamados “antraquinonas”. Todo o crédito é dado a eles quando se fala na ação cicatrizante, antibacteriana, antifúngica, antiinflamatória e antivirótica da planta.

As antraquinonas estão amplamente presentes na natureza. São encontradas, por exemplo, em plantas, bactérias, fungos e insetos. Elas são utilizadas como medicamentos para uma variedade de enfermidades.

E não para por aí: ainda falando a respeito da composição química da aloe vera, há uma enorme quantidade de vitaminas e minerais atuando como antioxidantes naturais. Participam desse “caldo” naturalmente rico, por exemplo, as vitaminas A, B, C e E, cálcio, potássio, magnésio e zinco, bem como diversos aminoácidos e enzimas.

Importante salientar que desde 2011 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proíbe a venda de produtos com a planta para consumo alimentar, tendo em vista que não existem evidências científicas suficientes que comprovem a segurança dessa maneira de uso.

A literatura menciona ainda três outros ingredientes descritos com propriedades farmacológicas quando usados externamente:

  • Acemanana – É um dos principais elementos do gel. Trata-se de um carboidrato que potencializa a síntese de citocinas (um importante mecanismo da resposta imunológica), e isso explicaria porque a atividade antiviral dela é tão marcante.
  • Aloína – É dela que vem basicamente o gosto amargo e cor amarelada. No organismo, essa substância favorece a reprodução celular. É uma resina oleosa de látex que se encontra entre a casca e o preenchimento da folha.
  • Alantoína – É uma substância atóxica, que, entre outros benefícios, pode acelerar a regeneração cutânea, acelerando a epitelização (que é uma das fases da cicatrização), em zonas lesadas da pele ou submetidas a um intenso desgaste. Assim, através dela desaparecem os estados irritativos da pele, além de asperezas, e outras manifestações inflamatórias.
3 Aloe vera e a pele

Como mencionamos, por sua constituição ter tanta água (96%), o gel obtido no corte da folha de aloe vera parece adentrar com facilidade as três camadas de pele (derme, epiderme e hipoderme). Por isso, quando se fala em seu uso cutâneo, já foram atestadas as mais variadas utilizações dele, desde queimaduras solares, até aquelas causadas por fogo.

Pelo seu efeito antiviral e antisséptico, o gel habitualmente é indicado no tratamento de outras enfermidades relacionadas à pele, como herpes simples, herpes zoster e candidíase.

Diversas pesquisas, por exemplo, confirmaram que a composição da aloe está diretamente ligada à cicatrização, uma vez que desempenha papéis importantes na formação de vasos sanguíneos e de tecido conjuntivo (que serve de sustentação e preenchimento para o corpo).

Interessante ressaltar que a cicatrização em si ocorre em um processo complexo. Ele reúne vários episódios que acontecem ao mesmo tempo, responsáveis pela reestruturação da área afetada. Nisso estão envolvidos quatro estágios:

  • Inflamatório e Debridamento – Nesses dois primeiros estágios, ocorrem basicamente respostas do corpo (celulares e vasculares), que são necessárias para eliminar antígenos (microorganismos, materiais estranhos) e tecidos sem vida (desvitalizados).
  • Reparação – Começa entre o 3° e o 5° dia após o trauma. Nela acontece a proliferação de fibroblastos, que são encarregados pela síntese de colágeno; a infiltração capilar, que juntamente com os fibroblastos originará um tecido fibroso (chamado “tecido de granulação”, formado durante o processo de cicatrização), impedindo a proliferação de microorganismos e fornecendo oxigênio para a produção de colágeno.

Nesse período também se verifica a multiplicação epitelial, com a intensa movimentação de células, que migram em direção à área lesada em um processo chamado mitótico (referente à divisão celular).

  • Maturação – Tem duração por tempo indeterminado. Nela o colágeno presente no tecido se reorganiza. Nessa etapa se substitui um tecido lesado por um tecido novo.

Mas como a aloe vera se insere nesse contexto, fazendo a diferença? É que durante o estágio de reparação, o tecido de granulação se contrai e, basicamente, a aloe vera teria o poder de aumentar essa contração, estimulando a cicatrização.

O fato, porém, não chega a ser surpreendente, afinal estima-se que a planta possua cerca de 200 moléculas biologicamente ativas que atuam juntas sobre os fibroblastos durante a formação de um novo tecido.

O uso de produtos com aloe vera pode proporcionar diversos efeitos positivos para a pele.

Em 2003, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) fez uma pesquisa observando a cicatrização de feridas de pele em coelhos. Foram usadas basicamente três fórmulas à base de babosa. A conclusão foi que ela parece favorecer a contração de feridas e a epitelização, dependendo das concentrações.

Além disso, em grande parte dos estudos, já foi observado que o uso da aloe vera, ao fornecer uma maior oxigenação ao ferimento, proporciona mais vascularização ao tecido, aumentando, assim, a quantidade de colágeno para que o processo da cicatrização se desenrole. Desse modo o tecido lesionado desinflama e acontece a remodelação (quando o tecido é reestruturado e as células mortas eliminadas). Ela agiria, ainda, melhorando a formação de proteínas nessa nova pele.

O grande potencial das qualidades da planta também foi testado em outras aplicações conectadas ao maior órgão do corpo humano:

  • Queimaduras – A eficácia da aloe vera foi investigada em um estudo em que se comparou a sulfadiazina de prata a 1% (tratamento comumente utilizado) e um creme contendo a planta (em uma concentração de 0,5%), em 30 indivíduos com queimadura de 2º grau. O creme de aloe vera se mostrou superior ao promover a cicatrização em menos de 16 dias, enquanto os ferimentos tratados com o creme contendo sulfadiazina levaram em média 19 dias.
  • Psoríase – Usou-se a planta no tratamento da psoríase de grau leve a moderado. Um grupo de pacientes utilizou um creme contendo extrato de aloe vera a 0,5% e outro grupo usou um creme “placebo” (ou seja, sem ingredientes ativos). No final da pesquisa, passadas quatro semanas de tratamento, 83% dos pacientes que fizeram uso do creme com o extrato foram considerados curados, contra somente 6% do grupo “placebo”.
  • Dermatite e mucosite por radiação – Foi relatado que a aloe vera auxilia no tratamento da dermatite (reação da pele causada por diferentes fatores, gerando sintomas como vermelhidão, coceira e descamação) e mucosite (inflamação da parte interna da boca e da garganta, que pode levar a úlceras dolorosas nessas regiões), ambas desenvolvidas por radiação. A mucosite, em particular, ocorre em até 40% das pessoas que recebem quimioterapia.
4 Aloe vera e acne

Embora à primeira vista pareça uma doença simples que atinge a pele, a acne é portadora de diversos problemas de autoestima, traduzindo-se em insegurança no cotidiano de relacionamento com as pessoas. Por isso, há um amplo número de cosméticos e remédios no mercado em busca de amenizar ou agir na resolução do problema.

Felizmente, a aloe vera, com seus atributos terapêuticos pode auxiliar no tratamento, em especial quando se trata da acne leve ou moderada.

O aspecto emocional é bastante abalado quando se tem acne

A acne é conhecida por sua peculiaridade inflamatória, sendo basicamente uma doença do folículo pilossebáceo (que envolve os folículos pilosos e as glândulas que produzem sebo). Assim, a acne costuma acometer os folículos, principalmente em relação ao aumento da secreção de sebo. Fato é que a inflamação está em todos os estágios do desenvolvimento de uma lesão por acne.

O sebo é uma mistura de substâncias. E cada substância nele presente terá um papel relacionado à acne e a como ela progride. Atualmente, já existem evidências de que a mudança na composição ou na qualidade da secreção sebácea colaborariam para a evolução da doença. Isso influenciaria tanto na hiperqueratinização (a descamação de células mortas, que se torna aumentada e entope os canais das glândulas, modificando ou interrompendo a secreção do sebo), quanto no alastramento das bactérias.

Em geral, a acne está associada a quatro ocorrências:

  1. Secreção sebácea intensificada;
  2. Hiperqueratinização do canal folicular resultando em um estreitamento e retenção do sebo, causando o entupimento dos poros;
  3. Colonização da região pela chamada bactéria da acne (propionibacterium acnes);
  4. Inflamação.

Pelo exposto, fica evidente que, normalmente, para o aparecimento da acne é preciso que haja um ambiente propício. E justamente nesse cenário inflamatório apareceriam as erupções cutâneas: as lesões em forma de pápulas (bolinhas), pústulas (inflamações com pus) e os cistos (elevações cheias de líquido).

A ação do gel de aloe vera se daria na proteção da pele

Por suas peculiaridades calmantes e antimicrobianas, atuando em fungos, vírus e em bactérias, o gel líquido, viscoso e incolor da aloe vera vem sendo indicado para quadros de acne que não sejam tão graves, dado que estes geralmente apontam para o uso de medicação oral.

Uma das funções da aloe vera estaria ligada a um efeito inibitório sobre a bactéria staphylococcus aureus, que se suspeita ter um papel na proliferação de acne. Entre os agentes possivelmente envolvidos na prevenção ou destruição das células bacterianas ou fúngicas está a alantoína, presente na aloe.

Também já se sabe que a atividade da acemanana, nas membranas celulares, auxilia na resistência das células contra o ataque de parasitas, principalmente na pele, mucosas, articulações e cartilagens.

Um outro ponto não menos importante diz respeito ao pH (potencial hidrogeniônico) da aloe vera, que, como dissemos anteriormente, é estimado entre 4,3 e 4,4. Isso é crucial porque a bactéria staphylococcus aureus progride quando encontra um pH de 7,5, e a propionibacterium acnes (que é considerada uma das maiores causadoras da acne) evolui em um pH entre 6 e 6,5. No entanto, quando o pH é igual a 5,5, a evolução do propionibacterium acnes é impedida.

O pH é definido como uma escala numérica utilizada para especificar a acidez de uma solução. O melhor valor de pH da pele, na maior parte do nosso rosto e corpo, está entre 4,7 e 5,75. Para se ter uma ideia, um pH de 7, que é o da água pura, por exemplo, é enxergado como neutro.

Assim, sabendo que podemos atrapalhar os planos das bactérias por meio de um bom pH, podemos dar esse suporte a nossa pele, com o uso constante de produtos de potencial hidrogeniônico menor, sendo a aloe vera um deles.

Um estudo publicado em 2017, no Jornal de Medicina Herbal, apontou que os componentes da planta aloe ferox (AF), contêm propriedades contra a propionibacterium acnes. O estudo foi determinado através do método de difusão em disco de papel, que consiste em testar se a bactéria em análise é sensível a determinados antibióticos. A pesquisa constatou que a propionibacterium acnes teve sua proliferação inibida.

5 Aloe vera e skincare

Há muito tempo, sem dúvida, a aloe vera faz parte dos tratamentos de beleza feitos no Brasil, mas foi sobretudo nos últimos anos que ela se tornou ainda mais popular, quando a rotina de skincare asiática virou febre por aqui. Isso porque são muitos os produtos orientais que trazem a aloe vera na composição, seja misturada com outros ingredientes igualmente bons, seja quase totalmente pura.

Enfim, no cuidado diário, ela pode ser usada de várias formas, já que a indústria cosmética nacional igualmente tem explorado a substância de inúmeras maneiras, facilitando sua utilização.

Caso o uso “in natura” da planta seja um inconveniente, o produto é facilmente encontrado no mercado

A aloe vera atende aos requisitos de qualquer tipo de pele, mas costuma ser orientada quando se deseja um efeito calmante e cicatrizante. Assim, se de uma hora para outra, por exemplo, aconteceu um surto de acne na pele, sem dúvida ela pode auxiliar atenuando a situação. O mesmo serve para peles mais reativas. Sem falar em seus atributos quando se fala da prevenção ao envelhecimento, tendo em vista que possui antioxidantes naturais.

A aloe vera também pode atuar como suporte para outras substâncias em uma rotina. Quem faz uso frequente, por exemplo, do ácido retinoico, pode intercalar com o gel de aloe, de modo a suavizar qualquer irritação que porventura surja, mantendo a pele hidratada e luminosa, conferindo um aspecto saudável.

A aloe vera colabora, ainda, para diminuir as manchas da pele. Foi o que um estudo comprovou ao observar o uso combinado dela com o alfa-arbutin (um clareador de origem natural). Isso aconteceria graças a aloína, pois ela atua na redução da hiperprodução de melanina (proteína presente no corpo que dá coloração aos olhos, cabelos e principalmente à pele).

Trazer a aloe vera para a rotina de skincare é apostar em um ativo repleto de qualidades

Em vista disso, cremes e loções à base de babosa, assim como séruns e máscaras que possuem o ingrediente em sua composição mostram-se como uma ótima opção. Fazer uso da própria folha também pode. Basta cortá-la ao meio, retirar apenas o gel, e aplicá-lo no rosto. Em seguida, é esperar secar e deixar agir por alguns minutos (15 no máximo), removendo com água corrente.

Normalmente se faz esse tipo de aplicação três vezes por semana, mas o ideal mesmo é consultar um dermatologista para adequar melhor o uso, de forma a obter sua utilização de modo mais seguro. Isso porque é preciso levar em conta alergias ou sensação de queimação, já que a composição da babosa dispõe de muitas substâncias.

Costuma-se desaconselhar a aplicação dela, por exemplo, em casos de pele muito seca, pois isso pode resultar em irritação e coceira. Em geral, se o uso causar erupção cutânea ou urticária, indica sensibilidade ao gel e, por isso, deve-se suspender o uso imediatamente.

Uma dica é antes de aplicar no rosto, passar uma pequena quantidade na pele do antebraço e deixar que a substância lá permaneça por algumas horas. Assim, é possível observar as reações que a pele pode desenvolver: coceira, vermelhidão, aparecimento de pequenas bolhas, dentre outras. Se ao final do dia houver algum incômodo, é melhor não fazer uso.

De qualquer forma, conforme informam os especialistas, especialmente gestantes, lactantes, pessoas que possuem cistos nos ovários, idosos e crianças devem estar atentos quanto ao uso da substância, que pode causar irritação e descamação na pele ou provocar alergias.

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Sobre a autora - Patricia Amorim: Mãe de Joana, de Eduardo e de Melissa com um total de 7 anos de experiência em tentativas para engravidar. Ela é a idealizadora da marca Famivita e de um dos maiores portais de maternidade do Brasil, o Trocando Fraldas, que conta mais de 3 milhões usuárias mensais. Seu canal do YouTube possui mais de 250 mil inscritas.