Conheça os alimentos que ajudam a engravidar

  • Revisado por
    Patricia Amorim
    Idealizadora da Famivita


O sonho de ter filhos está entre os maiores desejos da humanidade. Logo cedo uma criança aprende a desempenhar o papel da maternagem ao brincar com suas bonecas e assumir com naturalidade esta que é talvez a função mais primária da história: a de mãe.

Infelizmente, para algumas pessoas, surgem obstáculos entre o sonho e a realidade. E a infertilidade é talvez o maior inimigo de alguém que planeja ter filhos. E essa condição não é rara: segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é um problema que atinge cerca de 12% dos casais em idade fértil.

Anos atrás, se uma mulher era estéril, ou se o homem era “oco”, não havia muito o que fazer além de aceitar o fadado destino. Hoje as coisas são diferentes e há diversas saídas para alguém que está com dificuldades de engravidar.

Há, por exemplo, as técnicas de reprodução assistida, que estão cada vez mais modernas. Essa, porém, ainda não é uma opção financeiramente acessível para muita gente.

Logicamente, há casos especiais em que a única opção do casal realmente será a reprodução assistida. Mas há casos em que são os fatores externos, e não os internos, que atrapalham a fertilidade. Estresse, tabagismo e alimentação inadequada estão entre esses fatores que podem sim afetar a fertilidade de um casal.

Em geral, achamos que uma mulher deve cuidar de sua alimentação apenas após engravidar. Porém, esse cuidado deve preceder a concepção. Há estudos que indicam uma estreita relação entre alimentação e fertilidade, apontando como uma dieta equilibrada influencia nas chances de concepção. Então, se essa relação realmente existe, será que há alimentos que ajudam a engravidar? A resposta é sim, e neste artigo vamos explorar os seguintes tópicos:

Como a alimentação influencia na fertilidade?
Alimentos que ajudam na fertilidade
A importância de um plano alimentar

1 – Como a alimentação influencia na fertilidade?

O corpo humano está todo interligado e, embora exista cada vez mais consciência sobre a importância de uma alimentação equilibrada, ainda há muito descaso sobre o impacto dos alimentos sobre o corpo. A explosão dos food trucks e ifoods, e das opções cada vez mais industrializadas vai na contramão do que os nutricionistas recomendam.

O corpo humano, embora resiliente, sente os efeitos das escolhas que são feitas. E nesse quesito, não existe milagre: se não há uma consciência prévia e um cuidado geral com a dieta, não é na semana da concepção que a coisa será resolvida.

Há, por exemplo, alimentos que são extremamente prejudiciais para o corpo de qualquer pessoa. Para alguém que está planejando ter filhos, tornam-se ainda mais perigosos:

  • Cafeína (chás, bebidas energéticas, chocolate e café) – inibem a ação dos músculos que levam o óvulo até o útero.
  • Açúcar – o consumo excessivo pode afetar o funcionamento da hipófise, glândula responsável pela produção dos hormônios que estimulam a produção dos óvulos.
  • Alimentos processados e frituras (lanches embalados, biscoitos, refrigerantes) – podem conter gorduras trans, que prejudicam a saúde reprodutiva.

Nosso corpo sempre sente os efeitos das escolhas que são feitas

2 – Alimentos que ajudam na fertilidade

É bem importante evitar alguns alimentos que prejudicam a saúde reprodutiva. Mas é fundamental também conhecer alguns alimentos que aumentam a fertilidade. Afinal, acaba sendo uma questão de lógica: o que ingerimos afeta o funcionamento do nosso organismo.

O aparelho reprodutivo é apenas uma parte desse organismo. Ou seja, se nosso corpo, como um todo, estiver saudável e funcionando bem, as chances de engravidar aumentam e não apenas isso: aumenta também a possibilidade de manter a gravidez até o final sem complicações nem para a mãe, nem para o bebê. Como então, usar a alimentação a serviço da concepção? Fazendo as escolhas certas e optando por alimentos que ajudam na fertilidade. Vejamos alguns deles:

  • Ácido fólico: vegetais verde-escuros, abacate, oleaginosas, beterraba e aveia
  • Nesse grupo estão alimentos que contém a vitamina B9, também conhecida como ácido fólico. A carência dessa vitamina pode prejudicar a formação do sistema nervoso do bebê e o fechamento do tubo neural. Por isso, é recomendável que, assim que iniciar as tentativas, haja uma reposição intencional dessa vitamina, já que a gravidez aumenta substancialmente a necessidade de ácido fólico no organismo.

  • Licopeno: tomate, melancia, goiaba vermelha, mamão papaia, cenoura, abóbora, caqui e pitanga
  • Esses alimentos de cor avermelhada contém uma substância chamada licopeno, que é um antioxidante que ajuda a impedir e reparar danos às células causados pelos radicais livres. Assim, ele colabora com a função ovariana, ajudando a regular a produção hormonal e o ciclo ovulatório.

  • Zinco: carne, ostras, peixes, laticínios, castanhas, arroz integral, cacau e sementes de abóbora
  • Nesse grupo estão alimentos ricos em zinco, que é um mineral bem importante para a saúde do corpo. A carência de zinco pode causar alterações no sistema imune e na produção de hormônios, e no caso da gravidez, risco elevado de baixo peso ao nascer, atraso no crescimento intrauterino e até abortos e malformações fetais. Esse mineral é essencial para o crescimento normal do feto e da placenta.

  • Vitamina B6: brócolis, alcachofra, uva, couve-flor, ovo e leite
  • Esses alimentos são ricos em vitamina B6, responsável por manter o metabolismo e a produção de energia adequados, por proteger os neurônios e produzir neurotransmissores, importantes para o bom funcionamento do sistema nervoso. Na gravidez ela aumenta os níveis de progesterona e tem a função de ajudar na fixação do embrião, pois atua na parede do útero.

  • Vitamina E: soja, cereais, azeitona, leite e abacate
  • Alimentos como esses, que contém vitamina E, ajudam na proteção da membrana das células e previnem o envelhecimento precoce delas. Na gravidez têm funções oxidantes no processo reprodutivo e proporcionam uma melhora significativa no tamanho da camada do endométrio – o revestimento do útero.

  • Selênio: frango, queijo, castanha-do-pará e amendoim
  • Esse grupo de alimentos contém selênio, um mineral antioxidante que auxilia na conservação dos órgãos vitais, como o coração. Na gravidez ajuda a combater os abortos recorrentes, a equilibrar a produção de hormônio da tireoide e a intensificar a imunidade, além de contribuir para o desenvolvimento de folículos saudáveis.


Alimentos ricos em vitamina E melhoram a saúde do endométrio

  • Vitamina D: sardinha, salmão, leite, ovos e iogurte
  • Esses são alimentos ricos em vitamina D (que também pode ser obtida através da exposição moderada ao sol). Essa vitamina é tão importante que já é considerada um hormônio que atua na saúde óssea, no crescimento, na imunidade e no metabolismo. Na gravidez, o baixo nível dessa vitamina pode gerar uma redução de massa óssea no recém-nascido e aumentar o risco de osteoporose. Sua função primária é aumentar a receptividade do endométrio, evitando que a implantação do embrião seja rejeitada.

  • Vitamina B12: mariscos, ovos, salmão e caranguejo
  • São alimentos ricos em vitamina B12, essencial para combater a anemia (caracterizada pela inibição na produção de glóbulos vermelhos), que pode desencadear alterações no ciclo menstrual e prejudicar a harmonia do sistema reprodutor. Nesse sentido, é especialmente necessária para mulheres que não conseguem identificar o período fértil ou não ovulam regularmente.

  • Vitamina B2: melaço, grãos integrais, carnes, legumes e sementes
  • Esses alimentos contém a vitamina B2, ou riboflavina, que ajuda na degradação de alguns compostos químicos. A deficiência dela é mencionada quando se fala em esterilidade, aborto e nascimentos de baixo peso. O fígado usa essa vitamina para limpar metabólitos (resíduos) dos hormônios. Se eles não forem excretados, o corpo entende que possui o suficiente, e a produção diminui, resultando em deficiência hormonal.

3 – A importância de um plano alimentar

Precisamos ressaltar que, apenas ingerir indiscriminadamente os alimentos citados não é garantia de um resultado positivo. Embora bem embasadas cientificamente, essas são orientações gerais e que não levam em conta, por exemplo, as alergias e restrições alimentícias que uma pessoa possa ter. Ou até mesmo as opções pelo vegetarianismo ou veganismo, que também acabam por limitar um pouco as opções de dieta.

Pensando nisso, é bem importante que a tentante elabore um plano alimentar junto com um profissional.

O nutricionista é a pessoa preparada para estudar seu metabolismo, traçar um perfil e então elaborar um plano que seja adequado e feito especialmente para você. Pensando nisso, a Famivita possui um serviço de Consulta com Nutricionista de Fertilidade 100% online. Com essa consulta, você conta com o suporte de uma profissional especialista em fertilidade e recebe um plano alimentar personalizado que leva em consideração os seus objetivos e metas.

Sobre a marca: A Famivita reinventa e abre caminhos para chegar à gravidez sem necessidade de recorrer a tratamentos complexos e caros. Todos os produtos são desenvolvidos em conjunto com especialistas em fertilidade, médicos e as próprias mães, tendo o devido reconhecimento perante a Anvisa. Você pode encontrar todos os produtos Famivita aqui e pode verificar histórias reais e de sucesso de mulheres que conseguiram engravidar usando os nossos produtos aqui.

Sobre a autora - Patricia Amorim: Mãe de Joana, de Eduardo e de Melissa com um total de 7 anos de experiência em tentativas para engravidar. Ela é a idealizadora da marca Famivita e de um dos maiores portais de maternidade do Brasil, o Trocando Fraldas, que conta mais de 3 milhões usuárias mensais. Seu canal do YouTube possui mais de 250 mil inscritas.