Estudo: Amamentação
Os benefícios para a mãe e o bebê
Julho de 2021, estudo feito pela Famivita com mais de 5.000 mulheres entre 8 e 14 de julho de 2021: A amamentação é fonte de benefícios para crianças e mães, além de ser ambientalmente segura e natural. É a grande conexão entre a mãe e o seu filho, um laço de valor inestimável, após o nascimento do bebê. Dentre os benefícios do leite materno para o bobê, destacam-se: é uma composição rica em anticorpos para proteção do organismo, além de possuir todos os nutrientes necessários para ele.
Já para as mamães, amamentar ajuda na diminuição do risco de câncer, e o aumento da produção de ocitocina, que é um hormônio que ajuda o útero a voltar para o tamanho normal. Um processo importante após o nascimento, e conforme constatamos em nosso mais recente estudo, 81% das brasileiras conseguiram amamentar todos os seus filhos.
os seus filhos?
Dentre as mulheres que já foram mães há mais tempo, dos 45 aos 49 anos, pelo menos 84% das participantes conseguiram amamentar todos os seus filhos. Já entre as mulheres mais jovens, dos 18 aos 24 anos, a experiência da amamentação não foi possível para 21% das participantes.
- O Mato Grosso é o estado em que mais mulheres conseguiram amamentar todos os seus filhos, com 93% das participantes.
- No Rio de Janeiro e em Minas Gerais, pelo menos 81% das entrevistadas amamentaram todos os seus filhos.
- E o Rio Grande do Sul é o estado em que menos mulheres amamentaram todos seus filhos, com 68% das participantes.
As fórmulas não são capazes de imitar fielmente a composição do leite materno, e por isso, a OMS – Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde, recomendam a amamentação exclusiva, por seis meses. Porém, muitas mães passam por diversas dificuldades durante este processo, dentre elas, a falta de orientação adequada.
E conforme também constatamos em nosso estudo, pelo menos 31% das brasileiras não conseguiram atingir o objetivo de amamentar seus filhos, exclusivamente por seis meses.
meses de forma exclusiva?
- Principalmente as mulheres dos 45 aos 49 anos, com 45% das participantes que não conseguiram amamentar seus filhos de forma exclusiva.
- Dentre as mulheres dos 50 anos ou mais, 88% delas conseguiram amamentar seus filhos de forma exclusiva.
- E também, as mulheres mais jovens, dos 25 aos 19 anos, com 70% das participantes.
A falta de orientação adequada na hora de amamentar pode causar dor, pois os bicos dos seios podem rachar, e a pouca produção de leite, também pode ser um problema. Além disso, algumas mulheres possuem o bico do seio invertido, o que pode dificultar a pega.
Ademais, ao longo da gestação não são todos os pais que se preparam para o momento da amamentação. E a falta de preparo e informação, faz toda a diferença durante o processo. É por isso que, para as mulheres que enfrentam dificuldades na hora de amamentar, o acompanhamento de um profissional é importante.
Pensando nisso, a Famivita desenvolveu a consultoria de amamentação. Com ela, as mamães têm acesso a profissionais especializados e experientes, consultoria 100% online e suporte pós-consulta durante 15 dias. Tudo isso, através de um processo muito rápido, e por um custo muito mais baixo do que as fórmulas e leites especiais.
O Banco de Leite Humano é responsável pela promoção do aleitamento materno e execução das atividades de coleta, processamento e controle de qualidade do leite produzido, para posterior distribuição sob prescrição do médico ou nutricionista. Ou seja, o banco de leite além de orientar as mamães, é de extrema importância para a alimentação de recém nascidos prematuros.
Segundo a Rede Global de Bancos de Leite Humano Brasil (rBLH Brasil), o país possui a maior e mais complexa rBLH do mundo, com aproximadamente 160 mil litros de leite humano distribuídos todos os anos a recém-nascidos de baixo peso internados em unidades neonatais no país.
Embora o banco de leite seja tão importante, nosso estudo constatou que somente 28% das brasileiras possuem acesso a um banco de leite materno em sua proximidade.
- O Distrito Federal é o estado em que mais mulheres possuem acesso a um banco de leite, com 54% das participantes.
- Em São Paulo, somente 30% têm acesso a um banco de leite. Enquanto no Rio de Janeiro, o percentual cai para 28%.
- Já o Piauí é o estado com menor acesso a um banco de leite do país, com 16% das participantes.
- 1.Tocantins
- 2.Amazonas
- 3.Mato Grosso
- 4.Acre
- 5.Goiás
- 6.Amapá
- 7.Maranhão
- 8.Rondônia
- 9.Pará
- 10.Piauí
- 11.Bahia
- 12.Paraíba
- 13.Rio Grande do Norte
- 14.Rio de Janeiro
- 15.Paraná
- 16.Espírito Santo
- 17.Alagoas
- 18.Sergipe
- 19.Mato Grosso do Sul
- 20.Minas Gerais
- 21.São Paulo
- 22.Distrito Federal
- 23.Ceará
- 24.Santa Catarina
- 25.Roraima
- 26.Pernambuco
- 27.Rio Grande do Sul
O estudo teve abrangência nacional e foi realizado com mais de 5.000 mulheres entre 08 e 14 de julho de 2021. O método de coleta de dados foi feito por meio de questionário em formulário na internet.
As seguintes questões foram abordadas:
- Você conseguiu amamentar todos os seus filhos?
- Você amamentou todos seus filhos durante 6 meses de forma exclusiva?
- Você tem ou teria acesso a um banco de leite materno em sua proximidade?
Para efeitos de comparar os resultados entre regiões e estados, as respostas das perguntas afirmativas foram contabilizadas em números, 1 para “sim” e 0 para “não”. Algumas perguntas, com objetivo de obter resultados mais qualitativos, foram elaboradas com mais opções.