Estudo: Coronavírus
Opiniões e percepções dos brasileiros
Desde que chegou ao Brasil, no início de fevereiro, e segundo dados da Organização Mundial da Saúde, o coronavírus já infectou mais de 2.900 pessoas e levou mais de 24 mil a morte no mundo inteiro, sendo que esses números não param de subir. A Famivita realizou um novo estudo com mais de 12 mil de suas usuárias.
O primeiro estudo do tipo foi publicado no portal parceiro Trocando Fraldas em fevereiro. Embora o assunto ainda fosse “novo”, na época, 72% dos entrevistados já estavam preocupados com a Covid-19. Agora, a Famivita, em nosso mais recente estudo, constatou que esse número subiu para 86%. Inclusive, os jovens, que não fazem parte do grupo de risco, estão preocupados com o vírus.
O Brasil vem seguindo os modelos de prevenção de outros países da Europa, que começaram a sofrer com a Covid-19 logo após o início do surto na China. Porém, mesmo com todas as orientações passadas e as medidas adotadas pelo governo, 63% da população acha que o governo ainda não está fazendo o suficiente para conter a pandemia.
suficiente para conter o vírus?
- O Acre lidera os rankings dos satisfeitos com as medidas do governo. Quase metade da população, 48%.
- Já em São Paulo, estado com maior número de mortes, 62% dos participantes estão insatisfeitos.
- Logo abaixo está o Rio de Janeiro, segundo estado com mais mortes, com somente 34% dos participantes satisfeitos.
- Paraná é o estado mais descontente com as medidas do governo, sendo que somente 22% acham que o governo está fazendo tudo que pode.
O número crescente de casos confirmados e de mortes, levou os governos estaduais a decretarem situação de emergência e adotarem medidas de segurança. Serviços que não são de primeira necessidade, como hospitais, supermercados e farmácias, tiveram que fechar as portas. É comum encontrarmos notícias falando sobre o impacto econômico negativo que a pandemia da Covid-19 terá no mundo. Assim, como os longos anos que os países precisarão para se recuperar.
Segundo um estudo feito pelos pesquisadores Débora Freire, Edson Domingues e Aline Magalhães, da UFMG; entre os brasileiros, a camada de menor renda deve ser a mais afetada. O estudo também conclui que as famílias com renda entre 0 e 2 salários mínimos podem ter sua renda 20% mais impactada do que a média das famílias brasileiras.
- Constatamos em nosso estudo que, 4 em cada 7 entrevistados já estão sentindo os impactos financeiros negativos; e percebe-se um aumento do percentual em famílias que têm filhos.
- Em todos os estados, pelo menos metade da população já sofre com essas consequências econômicas negativas.
- O Acre está no topo da lista dos estados com consequências econômicas negativas trazidas com o vírus; com 64% da população.
- Em São Paulo e Rio de Janeiro, 56% dos participantes já estão sofrendo com impactos financeiros negativos.
- No Distrito Federal e em Minas Gerais, 60% das pessoas também já sentem os impactos.
- Entre as mulheres entrevistadas com intenção de engravidar, 35% já alteraram seus planos de gravidez.
- 1.Acre
- 2.Piauí
- 3.Maranhão
- 4.Santa Catarina
- 5.Goiás
- 6.Distrito Federal
- 7.Minas Gerais
- 8.Paraná
- 9.Pernambuco
- 10.Amapá
- 11.Tocantins
- 12.Alagoas
- 13.Espírito Santo
- 14.Ceará
- 15.Rio Grande do Sul
- 16.Rio de Janeiro
- 17.São Paulo
- 18.Bahia
- 19.Paraíba
- 20.Pará
- 21.Sergipe
- 22.Rondônia
- 23.Amazonas
- 24.Rio Grande do Norte
- 25.Mato Grosso
- 26.Mato Grosso do Sul
- 27.Roraima
Naturalmente, a população mundial está preocupada com o vírus. Porém, dados do Centro de Prevenção e Controle de Doenças da China (CCDC) apontam que mais de 80% dos casos analisados são brandos, e que os grupos de riscos envolvem, pessoas com doenças pré-existentes e as mais velhas. Por isso, ficar em casa é tão importante! Para que o coronavírus não se espalhe para as pessoas dos grupos de risco.
- Segundo o estudo, o estado mais preocupado com a pandemia é o Tocantins, com 93% dos participantes. Seguido da Bahia e da Paraíba com 91% e 90% respectivamente.
- Rio de Janeiro e São Paulo também estão no topo da lista, sendo que pelo menos 87% dos entrevistados estão preocupados com o vírus.
- Em todos os estados, o número de pessoas preocupadas é alto, e não chega a ser menor que 79%.
O estudo teve abrangência nacional e foi realizado com aproximadamente 12.400 brasileiros entre 18 e 23 de março. O método de coleta de dados foi feito por meio de questionário em formulário na internet com as seguintes perguntas:
- Em qual estado você mora?
- Quantos anos você tem?
- Você é mulher ou homem?
- Você tem filhos?
- Você pretende ter filhos em breve?
- Você está preocupado com o coronavírus?
- O coronavírus altera seus planos de engravidar?
- Você acha que o governo está fazendo suficiente para conter o vírus?
- Você tem consequência econômicas negativas com o vírus?