Fertilidade: 3 sinais mais comuns

  • Revisado por
    Patricia Amorim
    Idealizadora da Famivita


A percepção de fertilidade é um dos melhores recursos para mulheres que estão em busca do positivo. Esse método não é nada mais, nada menos que observar os sinais que o corpo dá e com base nesses sinais conseguir identificar quando você está no período fértil.

Perceber os sinais do seu corpo até dominar completamente seu ciclo é um processo que leva tempo

O início desse processo pode ser um pouco desafiador, mas, quanto mais você se envolver nessa jornada de autoconhecimento, mais fácil vai ficar saber em qual momento do seu ciclo você está e quando você tem mais chances de engravidar.

1- Quais são os sinais de fertilidade
2- Como identificar esses sinais
3- Por que observar os sinais de fertilidade

1 – Quais são os sinais de fertilidade?

São muitos sinais que o nosso corpo dá para nos dizer em qual momento do nosso ciclo estamos e, para melhor percebermos nossa fertilidade, devemos nos atentar a três sinais: o muco cervical, o colo do útero e a temperatura basal.

Por meio da observação e controle desses três fatores é possível determinar com precisão o início e o fim da janela fértil, ou seja, aquele período em que estamos aptas a conceber. Existem outros sinais que podem nos ajudar a identificar essa janela, contudo eles não são tão precisos, uma vez que cada corpo é único e nem todas as mulheres terão esses sintomas.

2 – Como identificar esses sinais?

Se já faz um tempo que você possui ciclo, é muito provável que tenha observado pelo menos um desses sinais, mas nunca se preocupou em saber o que significava. O muco cervical é o mais fácil de ser observado, pois muitas vezes nos deparamos com ele na calcinha ou mesmo no papel. Já em relação aos outros, em geral é preciso investigar um pouquinho mais para encontrá-los. Nesta seção, vamos explicar melhor como compreendê-los.

Muco cervical

O muco cervical, também chamado apenas “muco”, é a secreção produzida pelo colo do útero com o objetivo de impedir a entrada de microorganismos no local, evitando assim infecções. Seu outro papel é o de auxiliar os espermatozoides depositados ali a sobreviverem no ambiente vaginal e se deslocarem durante o período fértil.

Ao longo do ciclo, o muco assume diferentes características, alterando sua cor e consistência, dependendo do momento do ciclo em que estamos e a qual propósito ele deve servir naquela fase específica. Entenda o que cada consistência dele diz a respeito do ciclo:

  • Seco e ralo – Durante a menstruação, o muco dificilmente será notado, por conta do sangue. Nos primeiros três dias, após o fim da menstruação, ele será quase imperceptível e, ao ser analisado, se mostrará seco e ralo. É por isso que temos a sensação de ressecamento vaginal nesse período.
  • Grudento e pastoso – Depois do término da menstruação, entre o 4º e o 6º dia, a quantidade de muco começa a aumentar e apesar de ainda ser difícil de notar, ele exibe uma consistência pastosa e grudenta, podendo ser levemente amarelado.

  • A observação correta do muco deve ser feita em mais de um momento do dia, sendo essencial determinar a textura, antes de ver o muco

  • Cremoso – Após o 7º dia, o corpo começa a se preparar para a ovulação, com isso o muco muda e a textura se apresenta mais suave e cremosa, lembrando iogurte natural, tanto pela textura, quanto pela cor branca.
  • Fluido e elástico – Com o aumento da progesterona, o muco se altera a fim de ser um ambiente favorável, não só à sobrevivência, mas também ao deslocamento dos espermatozoides. Para isso, torna-se mais fluido e elástico, permitindo que seja esticado entre os dedos. Ele também se mostra transparente e a textura parece com a de uma clara de ovo crua.
  • Aguado e transparente: Após a ovulação, o muco vai perdendo a consistência elástica e passa a ser mais líquido, até que passa a ser quase imperceptível, voltado a textura ressecada.

Mais do que apenas nos dizer em qual momento do ciclo estamos, o muco cervical é um importante indicador da nossa saúde. Assim, se ao analisar seu muco você perceber alguma coloração ou odor fora do normal, procure um ginecologista, pois é possível que você esteja com alguma infecção bacteriana ou fúngica. Ainda a respeito disso, outros fatores que podem promover alterações no muco são:

  • Amamentação;
  • Gestação;
  • Medicamentos;
  • Alimentação;
  • Estresse;
  • Uso De Contraceptivos Hormonais;
  • IST’s (infecções sexualmente transmissíveis);
  • Lubrificantes.

Pensando justamente em auxiliar nessa questão, a Famivita desenvolveu um lubrificante de pH neutro, próprio para quem está tentando engravidar, o FamiGel. O FamiGel tem uma consistência que imita o muco clara de ovo, trazendo, inclusive, mais conforto à relação, para mulheres que sofrem com o ressecamento vaginal. Todas as informações a respeito do produto, você encontra na nossa loja virtual.

Temperatura Basal

A temperatura basal é a menor temperatura atingida pelo corpo durante o repouso, ou seja, enquanto dormimos, normalmente ela se mantém na casa dos 35° e alguns décimos, mas, quando estamos férteis, essa temperatura aumenta sutilmente.

Existem inúmeros aplicativos que auxiliam no controle da temperatura basal, encontre um que você goste.

A aferição da temperatura basal e seu acompanhamento é um excelente modo de controlarmos nossa fertilidade. Contudo, para que esse método funcione, é preciso ter alguns cuidados na hora de aferir a temperatura. Confira quais são eles:

  • Utilize um termômetro basal – termômetros digitais comuns possuem apenas uma casa decimal, o que funciona perfeitamente para verificar febre, mas a variação de temperatura durante o período fértil pode ser muito sutil e por isso um termômetro que forneça a temperatura com duas casas decimais é o mais apropriado.
  • Verifique sua temperatura logo ao acordar – a aferição da sua temperatura basal deve ocorrer imediatamente após acordar, ou seja, ainda na cama e de preferência o mais imóvel possível. Isso porque a temperatura do corpo sobe rapidamente assim que acordamos e nos movimentamos. Para que o resultado seja mais preciso você deve ter dormido pelo menos cinco horas seguidas.
  • Coloque o termômetro no local apropriado – diferente de uma aferição para verificar a febre, a temperatura basal será melhor analisada se o termômetro for colocado diretamente na vagina. Em caso de você não se sentir confortável com essa opção ele deve ser colocado embaixo da língua.
  • Anote os resultados – manter um controle de cada aferição diária é muito importante para conseguir saber realmente quando houve alguma alteração. Uma ferramenta muito utilizada é o gráfico basal, que possibilita que você visualize o comportamento da sua temperatura.

É interessante destacar que cada mulher terá uma temperatura basal média, por isso é importante manter o controle. Em outras palavras: se sua amiga registra uma temperatura de 35.3ºC normalmente, e 35.6ºC durante a ovulação, não quer dizer que você terá esse mesmo padrão, afinal, cada corpo funciona de um jeito.

A temperatura basal também pode ser usada para verificar uma possível gestação, já que com o aumento da progesterona vem o aumento da temperatura basal (que, nesse caso, deverá ser superior à que você afere durante a ovulação).

E, para auxiliar as mulheres nesse contexto de acompanhamento do ciclo, a Famivita desenvolveu o Termômetro Basal. O objetivo dele é que você possa seguir sua temperatura nesse período com total exatidão. Ele realiza uma aferição precisa de 32 a 42 graus (dando o resultado em duas casas decimais), é flexível, confortável e à prova d’água, e ainda emite sinais sonoros para uma maior compreensão de sua leitura. Todas as informações sobre ele você encontra na nossa loja virtual.

Colo do útero

O colo do útero, ou cérvix, é uma estrutura que se localiza no final do canal vaginal e na entrada do útero, sendo formado por fibras de tecido extremamente adaptáveis. Essa adaptabilidade se deve à necessidade da dilatação durante o trabalho de parto, passagem dos espermatozoides e proteção do útero. Assim como nosso muco e temperatura, a cérvix também sofre alterações ao longo do ciclo, que se observadas podem ajudar a determinar quando estamos férteis ou não.

Todavia, vale lembrar que, diferente dos outros sinais de fertilidade, não existe nenhuma regra específica relacionada ao colo do útero. Assim, sua observação não deve ser a única forma de percepção da fertilidade utilizada, mas encarada como um sinal complementar.

Para compreendermos o que nossa cérvix está nos dizendo a respeito disso, precisamos observar três características dela: altura, consistência e abertura. Antes de tratar da interpretação, sobre o que fala o colo do útero, vamos explicar como fazer essa “coleta de dados”.

Mesmo que opte por não utilizar o controle da cérvix como um sinal regular, tente observá-la por pelo menos um mês, pois esse aprendizado vale a pena.

Como sentir a cérvix

A única maneira de analisar o seu colo é por meio do auto-toque. Este é um exame que não deve ser doloroso, sobretudo porque ao realizá-lo você saberá determinar o que é ou não incômodo. Muitas mulheres ficam desconfortáveis com a ideia, e tudo bem, cada corpo é único e devemos respeitar isso. Acompanhe aqui os passos para a observação correta dele:

  • Lave bem as mãos;
  • Use sempre a mesma posição (as melhores são agachada ou com uma perna sobre um apoio);
  • Introduza um ou dois dedos na vagina;
  • Observe sempre no mesmo período do dia (evite ver um dia à noite, outro pela manhã, outro no meio da tarde);
  • Faça apenas uma observação por dia.

Lembre-se de manter o registro dessas alterações, pois é somente por meio da comparação que será possível determinar em que momento do ciclo estamos.

E como devemos proceder com a interpretação? É simples: durante a fase fértil, o colo do útero tende a ficar mais alto, mais macio e mais aberto. Já no período infértil, o colo uterino em geral fica mais baixo, mais duro e mais fechado. Veja como se dá o entendimento desses sinais:

  • Textura – Estando mais firme, o colo do útero terá ao toque uma sensação parecida com aquela quando tocamos a ponta do nariz. Quando mole, a textura dele lembra a de quando encostamos nosso lábio.
  • Altura – Será medida pela facilidade que você tem ao alcançá-lo, porque um colo “alto” está mais alinhado com a vagina e por isso pode ser necessário colocar os dedos quase inteiros para conseguir acessá-lo. Já um colo “baixo” está mais voltado para o ânus, e por isso mais próximo da entrada da vagina, sendo necessária, muitas vezes, apenas uma pequena fração de seus dedos para chegar até ele.
  • Abertura – Em mulheres que nunca tiveram filhos, a abertura da cérvix será mais sutil do que para quem já passou por um trabalho de parto. Quando a cérvix está “aberta” a sensação é de que a ponta da unha do seu dedinho poderia passar por ali. Já estando “fechada”, não é possível sentir essa abertura.
3 – Por que observar os sinais de fertilidade?

Observar as mudanças que ocorrem com você, ao longo desse período, é algo que pode ser muito transformador. Conforme passa cada ciclo, e fazemos o nosso registro do que observamos e sentimos, conseguimos perceber que existem padrões físicos e emocionais que nos demonstram em que momento dele estamos.

Com o autoconhecimento obtido, podemos nos atentar para questões de saúde, como infecções bacterianas, fúngicas e mesmo virais, afinal, se você sabe como normalmente são o seu muco e o seu colo, vai identificar se algo está diferente, mesmo que seja sutil.

Para ajudar você a conhecer e compreender seu ciclo, a Famivita desenvolveu em parceria com especialistas o aplicativo Paula. Com a Paula você pode monitorar o seu ciclo e acompanhar de perto a sua saúde. Conheça mais sobre o aplicativo Paula no GooglePlay.

Muitas mulheres usam uma ferramenta chamada Mandala Lunar para registrarem o que observam durante seus ciclos.

Além disso, como sabemos, temos uma grande vantagem ao realizar a percepção dos sinais de fertilidade: por meio do controle desses elementos, é possível determinar quando estamos férteis. Esse conhecimento pode ser utilizado tanto para aumentar as chances de engravidar, quanto para evitar uma gestação no momento errado.

Mas e como saber se suas observações e seus registros estão fazendo sentido? Bem, uma forma de conferir, com certeza, se a sua prática está atingindo o objetivo é através dos testes de ovulação. Assim, quando você achar que está no período fértil e que a ovulação está chegando, basta fazer o teste e ver se está conseguindo compreender bem o seu corpo.

E a dica que damos nesse sentido é o nosso Teste de Ovulação. Ele foi criado pela Famivita com o propósito de facilitar isso, apresentando alta sensibilidade. O produto conta com linhas super nítidas e não só confirma o dia da ovulação, como permite saber quando ela se aproxima, já que a linha de teste fica mais forte a cada dia, indicando, assim, o período fértil. Além disso, o nosso Teste de Ovulação dá o resultado super rápido: em apenas três minutos. Todas as informações sobre ele podem ser adquiridas na nossa loja virtual.

Vale lembrar que independente de qual seja o seu propósito, observar, anotar e registrar os sinais de fertilidade do seu corpo irá mudar a sua vida, pois você passará a se compreender muito melhor assim que conseguir visualizar mais facilmente em qual momento do seu ciclo se encontra.

Sobre a marca: A Famivita reinventa e abre caminhos para chegar à gravidez sem necessidade de recorrer a tratamentos complexos e caros. Todos os produtos são desenvolvidos em conjunto com especialistas em fertilidade, médicos e as próprias mães, tendo o devido reconhecimento perante a Anvisa. Você pode encontrar todos os produtos Famivita aqui e pode verificar histórias reais e de sucesso de mulheres que conseguiram engravidar usando os nossos produtos aqui.

Sobre a autora - Patricia Amorim: Mãe de Joana, de Eduardo e de Melissa com um total de 7 anos de experiência em tentativas para engravidar. Ela é a idealizadora da marca Famivita e de um dos maiores portais de maternidade do Brasil, o Trocando Fraldas, que conta mais de 3 milhões usuárias mensais. Seu canal do YouTube possui mais de 250 mil inscritas.