Quando eu pensava no futuro, ter um filho sempre fazia parte dele, mas era algo que eu sabia ser muito sério, por isso desejava que fosse bem planejado: não queria que fosse no improviso ou até mesmo inesperado. Precisava me sentir pronta de fato. Pensando nisso, tomei anticoncepcional ininterruptamente por 16 anos. Em dezembro de 2020, meu marido e eu, depois de dialogarmos bastante sobre o tema, decidimos começar as tentativas.
Entramos em 2021 com muita esperança, acreditando que logo Deus traria sua bênção para nossa casa. Eu me sentia radiante: quando a gente pensa que vai gerar um ser, tudo parece ficar mais especial. E os meses foram passando. Em julho daquele ano, eu engravidei.
Ao chegar às 6 semanas, fui fazer um exame e as coisas não ocorreram muito bem. Isso porque, embora me sentisse confiante a respeito da gestação, o médico me tratou de um jeito um pouco rude, dizendo que eu não estava grávida. Aquilo me intrigou. De certa maneira, era tudo novo para mim e ao mesmo tempo não compreendi a razão dele se mostrar ríspido comigo.
É uma situação delicada e, na minha cabeça, não fazia sentido ser mal atendida por uma pessoa que devia me acolher.
Na semana seguinte, repeti o exame e tive uma surpresa: apareceu apenas o saco gestacional. Ali, para mim, as coisas desandaram e minha alegria foi por água abaixo. Minha intuição já estava dizendo que algo não estava certo.
Quando completei 8 semanas de gestação fiz essa mesma análise e o resultado foi uma gestação gemelar anembrionada. Para quem não conhece esse termo, significa que o óvulo fertilizado se implantou no útero, mas não desenvolveu um embrião, gerando, dessa forma, um saco gestacional vazio.
Nossa, fiquei arrasada, muito triste e decepcionada. Optei por não fazer a curetagem, deixando meu corpo realizar o trabalho sozinho. Nesse processo, tive a ajuda da minha médica e da minha prima, que é doula e fitoterapeuta. Assim ocorreu o aborto espontâneo.
Tempo depois continuei tentando, mas não vinha o positivo, embora meus exames estivessem tudo ok. Um dia, vi uma publicação da cantora Thaeme, de quem sou muito fã. Ela teve dificuldade para engravidar da segunda neném dela e, nessa postagem, a Thaeme falava sobre a importância da pessoa saber a janela fértil e sugeria os Testes de Ovulação da Famivita, por isso, decidi comprá-los.
Em junho de 2022, quando a caixinha da Famivita chegou na minha casa, eu vi que tinha todo um capricho ali, muito amor envolvido e isso me conquistou de cara.
Fazendo direitinho os Testes de Ovulação, eu me dei conta que simplesmente meus cálculos estavam todos atrapalhados. Isso acontecia porque eu usava um aplicativo e ele não apontava os dias mais certos para as tentativas.
Foi quase um milagre: quando descobri a data direitinho, logo depois meu positivo brilhou! Em outubro meu sonhado positivo veio e a sensação não podia ser mais maravilhosa. Era como se, agora sim, Deus estivesse preparando meu momento. O Mateus chegará em julho deste ano!
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