Depois do casamento, o objetivo era que a “cegonha” chegasse o mais rápido possível à nossa casa. Eu tinha 20 e poucos anos e muita esperança nos tratamentos que existiam para os ovários, depositando nisso toda minha fé que daria certo. O tempo foi passando e, em 2016, fiz uma consulta, quando foi indicado um indutor de ovulação.

Isso nos trouxe uma alegria enorme, porque o positivo veio e eram gêmeos!

Nossa, eu tinha sonhado tanto com esse momento, nem sei colocar em palavras como me sentia! Estar gestante, e ainda mais, de gêmeos, era quase como se fosse felicidade demais para mim! Eu acho que a grávida olha para tudo de um jeito diferente, mais amoroso e sensível, a gente transborda gratidão desde o primeiro dia, e ela só aumenta a cada semana.

Só que a minha gestação foi bem complicada, houve um descolamento de placenta

Saber disso, me amedrontava e trazia muita ansiedade, mas eu procurava me manter forte e tranquila, pelos meus filhos, pela nossa família. No sexto mês de gestação, foi preciso realizar um parto prematuro, os bebês nasceram e infelizmente não resistiram. Minhas duas estrelinhas voltaram ao céu e essa perda deixou um grande trauma.

Vimos nossos planos morrerem, as coisinhas que compramos perderem o sentido, as expectativas virando sombras

A sensação de vazio, de tudo que poderíamos ter sido juntos e não fomos, era esmagadora. Além de tudo isso, voltamos à estaca zero, já não sabíamos bem o que fazer. Então decidimos dar uma pausa, esperar no mínimo um ano para voltar às tentativas.

Nesse período, tentei me reencontrar, ser mais legal comigo mesma, aceitar melhor meus sentimentos e emoções.

Busquei fazer atividades diferentes e valorizar mais meus vínculos, tanto o nosso relacionamento, como também aquele com meus amigos e família. Acho que tudo isso foi muito necessário para eu me “reagrupar” e retomar a caminhada com mais energia.

Em 2018, voltamos aos nossos planos, mas rapidinho 2022 chegou – isso mesmo, 4 anos voaram, e o resultado era absolutamente péssimo: nada do positivo. Por isso, buscamos outra vez auxílio médico e foram solicitados tanto para mim, como para o meu marido, exames mais avançados. Um deles, que meu companheiro precisou fazer, foi a morfologia estrita de Kruger – um tipo de análise de qualidade dos espermatozoides, que leva em consideração a forma dos gametas.

Descobrimos que os espermatozoides típicos dele eram apenas de 1%, onde deveriam ser iguais ou superiores a 4%, além de varicocele

Essa notícia caiu como uma bomba para a gente e o médico nos pediu que fôssemos nos consultar com um especialista em reprodução humana. Fizemos isso imediatamente e lá nos foram pedidos exames complementares.

Diante das análises feitas, o especialista em fertilidade sugeriu que a gente precisava de uma inseminação artificial

Ali ficou claro que engravidar naturalmente não seria nada fácil. Ele passou uma vitamina para o meu marido, mas os resultados não foram os desejados. Eu estava tão cansada de tudo, daquela rotina de médicos, exames e de não me sentir encorajada, de não receber nenhuma palavra de otimismo… Foi nesse cenário triste que conheci os produtos da Famivita e o FamiSitol – principalmente ler sobre o produto me fez ver que ele se encaixava totalmente no meu caso, pois poderia melhorar meu ciclo.

Eu apostei não só na FamiSitol – que tomei por cerca de 6 meses – mas em outros produtos da Famivita, porque meu ciclo aos poucos se tornou mais regular, ou seja, eu vi vantagens reais. Por isso, decidi adquirir para o meu marido a FamiUp e para mim também a FamiPré.

Meu marido usou a FamiUp por apenas dois meses e conseguimos o tão aguardado positivo!

Estou de 33 semanas, com uma gestação super tranquila. Falta muito pouco para o meu bebê arco-íris nascer, nosso príncipe Gabriel. Ficamos tantos anos tentando e finalmente hoje posso dizer que a emoção e o amor não cabem no peito! Bem- vindo, meu filho!

A persistência em amar e ter fé, é um jeito também de continuar encontrando alegria na vida, e hoje posso celebrar esse presente dentro de mim!