Melasma e cloasma: qual a diferença?

Segundo Adriana Calcanhotto, os cariocas não gostam de dias nublados. Mas quem gosta? Um dia nublado tem seu toque melancólico, mas um dia ensolarado com certeza continua sendo a preferência nacional. Churrascos, passeios, caminhadas, tudo fica melhor com sol e não é só coincidência: o clima afeta diretamente nosso humor – em países mais frios ou onde o sol aparece por poucas horas durante o dia as pessoas lidam com um fenômeno chamado depressão sazional. Coisa que nós, em um país tropical, não sabemos nem o que é.

A luz natural é essencial para nosso bem-estar. A falta da vitamina D, cuja fonte principal é o sol, pode causar vários danos à saúde, como alterações no sono, hipertensão e enxaqueca. Isso porque essa vitamina é responsável por regular as funções de mais de 200 genes no corpo.

Tomar sol é bom e recomendável. Porém, como tudo em excesso pode causar mal, a exposição demasiada à luz solar também traz problemas. O mais conhecido deles talvez seja o câncer de pele. Mas há outras complicações que podem ocorrer e uma delas é o surgimento de manchas no rosto conhecidas como melasma. Confira mais sobre o assunto ao longo do artigo.

Como surgem as manchas na pele?
Qual a diferença entre melasma e cloasma?
O que fazer para prevenir?

O rosto é nosso cartão de visitas e, em geral, nos preocupamos muito com ele. Conviver com manchas na pele não é algo agradável e pode inclusive afetar nossa autoestima, já que nem tudo se resolve com uma boa maquiagem e ninguém consegue ficar o tempo todo “escondendo” manchas no rosto.

Só que o melasma não é simplesmente uma mancha qualquer: é uma doença, uma disfunção na pigmentação da pele causada pelo excesso de melanina. Essa proteína faz bem ao corpo e é responsável por dar pigmentação à pele, aos cabelos e aos olhos. Porém, o aumento de produção causada principalmente pela exposição ao sol pode causar uma hiperpigmentação, ou seja, fazer surgir manchas na pele.

Embora a testa, o queixo, as bochechas e o nariz sejam as regiões mais atingidas, o melasma pode atingir outras partes do corpo, como os braços e o pescoço.

Em geral, as mulheres em fase reprodutiva (entre 20 e 50 anos) estão mais vulneráveis do que os homens, e aquelas com tons de pele mais escuros estão mais propensas, justamente por terem os melanócitos mais ativos.

Embora o sol seja o maior responsável pelo surgimento do melasma, há outros fatores de risco que devem ser observados:

• Uso de anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal
• Disfunção da tireoide
• Uso de medicação para tratamento de hipertensão ou epilepsia
• Uso excessivo de aparelhos que emitem radiação através da tela (computador, tablet, celular e lâmpadas fluorescentes)

Outro fator desencadeador do melasma é a gravidez – pois é um período onde as alterações hormonais estimulam a atividade dos melanócitos. Nesse caso ele até recebe outro nome: cloasma.

As duas condições são basicamente a mesma coisa. A diferença é que o cloasma é um tipo de melasma que ocorre especialmente durante a gravidez e, por isso, recebe também o nome de cloasma gravídico: são aquelas manchas escuras, planas e sem crostas, com pigmentação irregular que aparecem distribuídas de forma simétrica nos dois lados do rosto.

A intensidade da coloração vai variar de acordo com a quantidade de melanina acumulada na pele. No geral, o cloasma ocorre entre o primeiro e o segundo trimestre da gestação e pode simplesmente desaparecer após o nascimento do bebê – porém, isso não é motivo para descuido, pois sem tratamento, as manchas podem se desenvolver ainda mais.

O melhor a fazer tanto em relação ao melasma quanto ao cloasma é fortalecer a pele, utilizando, por exemplo, suplementos vitamínicos ricos em ômega 3 – um composto conhecido por sua influência positiva na pele. A Famivita, pensando nisso, desenvolveu o FamiLasma: um suplemento vitamínico rico em luteína e ômega 3 que ajuda sua pele a lidar com a radiação solar, promovendo mais formas de ajudar o organismo a lidar melhor com a hiperpigmentação.

Talvez seja surpresa para muitos, mas o maior órgão que temos em nosso corpo é a pele. Ela pode chegar a pesar três quilos e possui não apenas uma, mas três camadas distintas: a epiderme, a derme e a hipoderme. Assim, o mínimo que podemos fazer é cuidar dela com carinho, prevenindo que principalmente a região do nosso rosto fique cheia de manchas.

Alguns cuidados práticos que você pode começar a ter:

• Adicione na sua dieta nutrientes fotoprotetores

A qualidade da pele depende também da qualidade da nossa alimentação. É cientificamente comprovado que o ômega 3 é uma gordura que faz muito bem para a pele e que ajuda a combater diversas doenças epidérmicas. Alguns estudos comentam, também, sobre a importância dessa substância para mulheres grávidas. O ômega 3 pode ser encontrado nas oleaginosas (castanhas, nozes e amendoim) e peixes de água fria (salmão e sardinha).

Além do ômega 3, há também os carotenóides (cenoura, abóbora, couve, mamão), que ajudam a combater os radicais livres; a vitamina E (azeite de oliva, amêndoas, ovo), que protege as estruturas celulares; a vitamina C (goiaba, abacaxi, morango, acerola) que ajuda na formação do colágeno; e os polifenóis (frutas vermelhas, cebola, chá verde), que ajudam na prevenção do câncer de pele e podem ser inseridos na dieta a fim de prevenir futuros problemas.

Uma forma ainda mais prática de ingerir esses nutrientes é utilizar compostos com o FamiLasma, que previne o melasma justamente por possuir em sua composição nutrientes antioxidantes que combatem o surgimento das manchas no rosto.

• Use produtos que protejam a pele

Geralmente lembramos do protetor solar apenas na hora de ir para a praia. Porém, os dermatologistas recomendam que essa proteção seja utilizada de forma constante, ou seja, o filtro solar deve ser parte da nossa rotina diária.

O ideal é que ele tenha um fator de proteção solar (FPS) acima de 50. Hoje muitos cremes, bases e pós de maquiagem também possuem algum fator de proteção – dê preferência a esses. Além disso, na hora de escolher um produto é bom optar por aqueles que também protegem contra a luz visível (lâmpadas, telas de computador, celular etc.), à base de dióxido de titânio e óxido de zinco.

Os protetores com cores são os mais indicados. No mais, a utilização de óculos, chapéus e sombrinhas também pode ser uma opção. Vale lembrar ainda que o verão é uma época que faz os melasmas aumentarem ainda mais. Por isso nesses meses o cuidado deve ser redobrado.

As causas do surgimento do melasma no rosto, ou do cloasma, ainda não são totalmente conhecidas. Sendo assim, não há como dizer se uma mulher terá de lidar com esse problema ao engravidar ou não. Por isso, o caminho da prevenção é sempre o mais recomendável. Se notar o aparecimento de manchas no rosto, por menores que sejam, busque acompanhamento com um dermatologista – ele é o profissional indicado para te ajudar a lidar com esse desequilíbrio epidérmico.

No mais, proteja sua pele do sol e da luz visível e opte por uma alimentação que vai fazer bem para você e que vai refletir em seu rosto, deixando você ainda mais bonita!