Melasma no rosto: 5 fatos que você precisa saber

Todas sabemos que expor a pele ao sol tem efeitos, principalmente quando fazemos isso sem tomar os devidos cuidados. Com o aumento do buraco na camada de ozônio, a radiação UV que chega até nós está cada dia mais forte e causando ainda mais danos à nossa pele.

Apesar de ser uma das consequências da exposição, o melasma no rosto não surge apenas por exposição ao sol. Existem diversos outros fatores que podem levar ao aparecimento dessas manchas no rosto.

Independente da causa, o fato é que essas marcas incomodam e afetam a autoestima de milhares de mulheres. Neste artigo vamos falar os cinco principais fatos que você precisa saber sobre o melasma no rosto para que você saiba como é possível se livrar dele.

O que é o melasma
O que causa
Como prevenir
Como diagnosticar
Como tratar

O melasma é um transtorno dermatológico adquirido (não se nasce com ele) que consiste no acúmulo de melanina em determinados pontos de forma simétrica. Ele se caracteriza pelo surgimento de máculas (manchas) castanho-escuras ou marrom-acinzentadas com formas irregulares e limites demarcados, e se localizam geralmente na região do rosto e face, onde geralmente a pele fica exposta ao sol.

Apesar de causar preocupação, o melanoma não possui nenhum outro problema de saúde associado, sendo considerado um problema estético.

O melasma é uma condição crônica, sem cura, que vai e volta.

Dentre as pessoas acometidas pelo melasma, 90% são mulheres, normalmente entre os 20 e 40 anos, o que intensifica seu caráter estético. A maioria das mulheres se sente desconfortável com as manchas no rosto, o que leva a sérios impactos na sua autoestima, refletindo diretamente na vida social, profissional e amorosa.

Tipos de Melasma

• Epidérmico: o excesso de melanina está localizado na epiderme, a camada mais superficial da pele.
• Dérmico: o excesso de melanina chega até a derme, a camada intermediária da pele (localizada entre a epiderme e a hipoderme)
• Misto: o excesso de melanina afeta tanto a derme, quanto a epiderme.

Apesar dos avanços na área da dermatologia, infelizmente ainda não se sabe ao certo o que causa o melasma. Temos conhecimento de que nos expormos ao sol e aos raios ultravioleta faz com que os melanócitos (células responsáveis pela produção de melanina) trabalhem mais arduamente, ocasionando, assim, acúmulos de melanina.

Existem também indícios de que outras células (fibroblastos, mastócitos e queranócitos) façam parte do processo de surgimento do melasma; contudo, ainda não existem evidências disso.

Existem outros fatores além da exposição aos raios UV que podem dar origem à doença. As causas mais comuns para seu surgimento são:

• Exposição à radiação UV: um dos principais motivos para o surgimento do melasma é a exposição à radiação ultravioleta, emitida pelo sol. Os raios UV estimulam a produção de melanina pelas células do corpo, o que desencadeia o surgimento da doença em algumas mulheres.
• Gestação: o surgimento de melasma e hiperpigmentação aparenta ter causa no aumento do estrógeno, do hormônio estimulador de melanócitos e da progesterona. Isso faz com que algumas mulheres tenham o que é conhecido como máscara gravídica. Após o parto, o melasma irá regredir lentamente, nunca desaparecendo totalmente.
• Contraceptivos orais: como algumas pessoas sabem, os contraceptivos orais possuem a função de imitar a gestação para que nosso corpo não libere os óvulos. Esse efeito de aumentar a progesterona é um dos fatores que leva ao aparecimento das manchas.
• Terapia Hormonal: com a chegada do climatério, algumas mulheres iniciam o tratamento de reposição hormonal. Devido às variações de hormônios, como progesterona e estrógeno, é comum o surgimento de melasma.

Fatores de risco

• Doenças na glândula tireóide
• Medicamentos fotossensibilizantes
• Medicamentos para hipertensão ou epilepsia
• Quimioterápicos
• Histórico familiar (predisposição genética)
• Pele nos fototipos 3 e 4

Como ainda não se sabe as causas do melasma, ainda não é possível determinar todas as formas de prevenir seu aparecimento. A melhor forma ainda conhecida de evitar o surgimento do melasma é o uso diário de protetor solar.

Protetor solar

O protetor solar deve ser utilizado em todas as áreas do corpo expostas (rosto, mãos, braços, etc.), independente da estação do ano e do clima, uma vez que, mesmo em dias nublados e chuvosos, a radiação solar chega até nós.

Outro ponto importante é atentar-se para o fator de proteção solar (FPS), que deve ser igual ou maior a 30; porém, é importante notar que o FPS diz respeito apenas ao fator de proteção contra raios UVB.

Prefira protetores que ofereçam proteção também contra raios UVA, uma vez que eles atingem as camadas mais profundas da pele. Esses protetores virão com alguma das seguintes siglas: UVA+ ou PPD+/UVA++ ou PPD++/ UVA X ou PPD X ( X= número do fator)

Suplementação com Ômega 3

De acordo com o Consenso Brasileiro em Fotoproteção de 2014, a suplementação com ômega 3 contribui não só para a saúde da pele, mas também para aumentar sua resistência ao sol. Isso tudo graças aos ácidos graxos que fazem parte da sua composição e possuem propriedades importantes para a prevenção de inflamações causadas pelos raios UV.

Tendo essas informações em mente, a Famivita desenvolveu o FamiLasma, um suplemento pensado especialmente para quem quer manter a saúde da pele de forma natural, além de prevenir e tratar as manchas escuras no rosto. Conheça mais sobre o FamiLasma na nossa loja virtual.

O diagnóstico do melasma é relativamente simples. Ele é feito por meio da análise do caso da paciente, que inclui histórico pessoal e familiar do melasma, além de levar em conta o uso de anticoncepcionais, tratamentos de reposição hormonal, gestações e, é claro, os hábitos de exposição ao sol.

Além disso, uma avaliação clínica minuciosa das manchas, das áreas afetadas e gravidade das lesões deve ser feita. Um recurso importante é o uso da lâmpada de Wood, uma vez que ajuda na definição do tipo e tamanho da lesão.

É importante que o diagnóstico seja feito por um dermatologista, uma vez que existem algumas doenças que também provocam o aparecimento de manchas escuras no rosto (acne, eczema, dermatite de contato, etc.) Em algumas situações atípicas pode ser necessária a realização de uma biópsia para confirmar o diagnóstico.

Apesar dos grandes avanços da ciência moderna, infelizmente ainda não é possível falar em cura para o melasma. Entretanto, existem inúmeras maneiras de tratar e amenizar as manchas no rosto.

Independente do tratamento que será escolhido, todos começam com o uso de protetor solar e diminuição da exposição ao sol.

Existem diversas opções de tratamentos, e a maioria deles é uma junção de mais de um protocolo. O melasma pode ser tratado com procedimentos estéticos, o que acaba por encarecer o tratamento, ou por meio de suplementação, medicamentos orais e produtos de uso tópico.

O tipo de tratamento a ser adotado dependerá do tipo de melasma que você tiver. As opções mais comuns de tratamento são:

• Peeling
• Laser e Luz Intensa Pulsada
• Uso tópico de ácidos (mais comum)
• Suplementação
• Cremes clareadores

Agora que nós te falamos as cinco coisas mais importantes para se saber sobre melasma no rosto, você já sabe por onde começar, seja na prevenção ou no tratamento. Pensando nas mulheres que desejam utilizar produtos naturais para reduzir os efeitos do melasma, você pode contar com o FamiLasma, o nosso suplemento pensado especialmente para quem sofre com manchas escuras no rosto.