Metilfolato: qual a dose recomendada para gestantes?

A gravidez é um período onde a gestante precisa pensar não apenas na sua saúde, mas também (e principalmente) na saúde do bebê que está gerando. E este é um desafio maior do que parece, porque não basta apenas sair comendo por dois, como alguns pensam. É preciso fazer escolhas sensatas, pois um desequilíbrio na alimentação pode levar, por exemplo, a diabetes gestacional ou a hipertensão – condições que podem trazer sérias complicações para a gravidez.

Em geral, sabemos que a gestante deve ingerir vitaminas, minerais, proteínas, carboidratos, gorduras e fibras. Substâncias como o ferro, a vitamina C, a vitamina E, a vitamina D, o cálcio e o zinco são bem importantes para manter um corpo saudável. Mas há um nutriente que é imprescindível durante a gestação e é sobre ele que vamos falar neste artigo: o metilfolato.

O que é o metilfolato
Metilfoltato e gravidez

Tudo começa com o folato, que é uma vitamina presente em vegetais verdes, legumes e algumas frutas. Alguns dos alimentos que possuem essa vitamina em mais abundância são:

• Espinafre
• Brócolis
• Couve
• Alface
• Feijões
• Milho
• Cogumelos
• Fígado de galinha
• Ovo
• Gérmen de trigo
• Abacate
• Frutas cítricas

Também conhecido como vitamina B9, quando ativo no organismo, o folato torna-se o metilfolato, que é a vitamina B9 em sua forma natural a ativa. Já o folato em sua forma sintética, feita em laboratório, é conhecido como ácido fólico. Resumindo, o ácido fólico é o folato em sua forma sintética, e o metilfolato é a vitamina B9 em sua forma ativa.

O problema é que nem sempre a dose recomendada desse nutriente é conseguida só através da ingestão de alimentos. Aí há a opção de ingerir a versão industrializada da vitamina.

Porém, ingerir a versão industrializada da vitamina B9 também pode não ser suficiente, já que quase 50% da população não consegue fazer a sintetização do folato, ou seja, o organismo não transforma o ácido fólico em metilfolato.

Nesse sentido, a melhor opção é ingerir o metilfolato – que tem uma taxa de absorção 26% maior do que o ácido fólico. Além disso, por ser mais natural, reduz a probabilidade de uma interação com outros medicamentos que podem reduzir a absorção desse nutriente.

Nem sempre é possível realizar a ingestão desse nutriente por meio da alimentação e, por isso, a suplementação pode ser uma opção mais eficaz. Dentre as opções disponíveis, recomendamos o FamiGesta, um polivitamínico que tem em sua fórmula o metilfolato e outros nutrientes essenciais para essa fase tão delicada que é a gravidez.

Além de ser um cofator essencial para a produção de neurotransmissores, como serotonina e dopamina (responsáveis por regular o humor), o metilfolato também é a principal fonte de folato no cordão umbilical, o que indica que, quando há a suplementação correta, ele é transportado imediatamente para o feto.

Há também outros benefícios para a criança, como o fechamento do tubo neural, a proteção contra efeitos colaterais causados por desordens nutricionais como a desnutrição, a diminuição do risco de alterações genéticas no fígado do feto e a melhora do sistema imune.

E se esses motivos não forem suficientes para provar a importância desse nutriente, talvez seja hora de apontarmos para o que acontece quando não há uma dosagem satisfatória de metilfolato (e de ácido fólico) no organismo. Alguns dos riscos incluem:

• Anemia
• Ruptura da placenta
• Síndrome hipertensiva da gestação
• Abortos espontâneos de repetição
• Partos prematuros
• Baixo crescimento intrauterino
• Doenças crônicas cardiovasculares e cerebrovasculares

Ninguém quer correr esses riscos, certo? É por isso que a tentante deve dar uma atenção especial a esses nutrientes. A Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomenda a ingestão de ácido fólico antes da ocorrência da gravidez (ou seja, quando começarem as tentativas) e também nos primeiros 3 meses de gestação. Isso é importante para diminuir o risco de problemas do fechamento do tubo neural, ou seja, uma má formação do feto.

Também há estudos que recomendam que toda gestante (ou tentante) ingira uma dose mínima de ácido fólico como forma de prevenir algumas doenças.

A questão, porém, é que também não dá pra sair por aí ingerindo ácido fólico e metilfolato indiscriminadamente. O excesso desse nutriente pode causar problemas no fígado e agravar outros quadros pré-existentes. Por isso, existe uma dosagem recomendada de metilfolato para gestantes.

Segundo os especialistas, todas as mulheres que estão planejando engravidar devem tomar um suplemento diário contendo 0,4 a 0,8 mg (400-800 µg) de ácido fólico. Esse complemento no período periconcepcional pode prevenir as doenças citadas anteriormente.

Uma excelente forma de ingerir essa substância na dose recomendada e com um ótimo custo benefício é através do Metilfolato desenvolvido pela Famivita. Esse produto foi especialmente pensado para gestantes, pois não contém açúcar, glúten ou lactose, nem carboidratos ou gorduras, e possui a dosagem certa de metilfolato que uma gestante precisa.

Não dá pra sermos descuidadas quando se trata da saúde. Uma gestante deve redobrar os cuidados em relação à sua alimentação. E cuidado, nesse sentido, não significa apenas se afastar de hábitos nocivos, como álcool e tabaco, mas também ser intencional naquilo que ingere.

Optar por uma dieta balanceada e rica em nutrientes e complementar sua alimentação com compostos vitamínicos pode ser uma das maiores demonstrações de amor que você pode dar para seu filho.