Os muitos benefícios dos ômegas 3, 6 e 9

  • Revisado por
    Patricia Amorim
    Idealizadora da Famivita


As gorduras e óleos são reconhecidos como nutrientes indispensáveis na alimentação humana e animal, pois proporcionam a fonte mais concentrada de energia, além de outros benefícios.

Ômega 3, 6 e 9 têm inúmeros benefícios, pois fazem parte de um grupo de óleos e gorduras essenciais que chamamos de “poliinsaturados”. Eles são mais conhecidos como gorduras boas, mas você sabe o porquê dessa nomenclatura?

Primeiramente, é importante destacar que o termo “essencial” se refere à incapacidade do organismo humano de sintetizá-las, o que significa que elas só podem ser obtidas através da ingestão alimentar ou de suplementação.

Essas gorduras têm um papel importante nos processos metabólicos. Elas mantêm o funcionamento apropriado de várias células e das funções cerebrais, ajudam na formação e desenvolvimento da retina, além de proporcionarem um desenvolvimento do sistema nervoso do feto durante a gestação.

Os muitos benefícios dos ômegas 3,6 e 9 se devem às suas propriedades funcionais, ou seja, a capacidade de exercer uma função curativa no corpo, além da própria nutrição. Seus efeitos terapêuticos já foram estabelecidos por diversos estudos e por isso têm um grande papel dentro do sistema de saúde, ajudando na prevenção de doenças inflamatórias crônicas.

Ômega 3, 6 e 9 – qual a diferença?
Qual é melhor – Ômega 3 ou 6?
Entendendo a razão Ômega 3 e Ômega 6 (n3:n6)

1 Ômega 3, 6 e 9 – qual a diferença?
Tenha sempre uma alimentação variada e colorida para conseguir os benefícios dos ômegas 3,6 e 9.

Você sabe quais os benefícios do ômega 3, 6 e 9? Apesar de todos serem conhecidos como gorduras, o ômega 3, 6 e 9 têm benefícios diferentes no nosso organismo.

  • O ômega 3 e 9 são mais propensos a promover a saúde, produzindo células anti-inflamatórias que combatem inflamações.
  • Já o ômega 6 deve ser ingerido com cuidado e de maneira controlada, pois ele possui um efeito pró-inflamatório, que, na quantidade certa, é adequado para combater lesões e infecções agudas.

O equilíbrio na ingestão dos ômegas é fundamental para que a função imunológica funcione adequadamente. Muitos problemas de saúde podem ser causados por um desequilíbrio entre esses ácidos graxos.

Acredita-se que, antigamente, a dieta do ser humano fazia com que o fornecimento desses três ômegas fossem aproximadamente iguais. No entanto, com a industrialização, as dietas modernas são compostas por uma quantidade até 20 vezes maior de ômega 6 quando comparamos com a das outras duas gorduras.

Os ácidos linoléico ou ômega 6 (n-6) e alfa-linolênico ou ômega 3 (n-3) estão presentes tanto em espécies vegetais como em animais que servem para alimentação humana, e quando há condições adversas de ingestão, os mesmos devem ser suplementados. Foi pensando nessa necessidade de suplementação que a Famivita desenvolveu o FamiLasma: um suplemento vitamínico rico em ômega 3 e que, dentre todos os benefícios, auxilia na prevenção do melasma.

Ácido alfa-linolênico ou Ômega 3

O ácido graxo ômega 3 (n-3), ou também conhecido como vitamina F, engloba três tipos diferentes de gorduras: α-linolênico (ALA), ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico (DHA). Todos esses componentes têm como seu principal efeito benéfico as funções anti-inflamatória e antioxidante.

Alguns estudos têm se debruçado nos efeitos positivos para a saúde, que geralmente são concentrados nas moléculas DHA e EPA. O EPA produz substâncias químicas que ajudam a reduzir a inflamação no organismo e o DHA consiste em cerca de 8% do peso do cérebro, sendo de grande importância para o desenvolvimento e função normal deste órgão.

Dentre os benefícios do ômega 3, podemos citar:

  • auxilia na redução da inflamação,
  • diminui o risco de doenças crônicas como doenças cardíacas (derrame e AVC), câncer e artrite e chron,
  • regula a pressão arterial,
  • regula a coagulação sanguínea,
  • melhora a tolerância à glicose,
  • auxilia no desenvolvimento das funções do sistema nervoso.
Fontes de ALA Fontes de EPA e DHA
  • Vegetais folhosos verde-escuro
  • Linhaça
  • Óleo de canola (Contém 9,3g de ALA em 100g de alimento)
  • Óleo de soja (Contém 2,6g de ALA em 100g de alimento)
  • Semente de abóbora
  • Óleo de Perilla
  • Nozes e derivados (Contém 6,8g de ALA em 100g de alimento)
  • Sardinha (Contém 0,47 de EPA e 0,51g de DHA em 100g de alimento)
  • Salmão (Contém 0,84 de EPA e 0,81g DHA em 100g de alimento)
  • Cavala
  • Bacalhau
  • Atum
  • Linguado
  • Algas
  • Krill
  • Caviar ( Contém 1,03g de EPA e 1,35g de DHA em 100g de alimento)
  • Ostra (Contém 0,42g de EPA e 0,46 de DHA em 100g

É de conhecimento geral que a maior parte da população falha em manter uma dieta com uma alta concentração de ômega 3, fazendo com que as propriedades terapêuticas desse nutriente não sejam exercidas como deveriam, por isso é indicado uma suplementação dessas gorduras.

Se você não consegue a quantidade ideal de ômega-3 pela alimentação, considere a suplementação.

Por mais que efeitos colaterais relacionados à suplementação com ômega-3 não demonstraram alterações relevantes, a suplementação deve sempre ser feita com acompanhamento de um profissional da saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a ingestão de duas a quatro porções por semana de peixes e classifica como segura uma suplementação combinada de EPA e DHA de 250 a 500 mg diários para homens e mulheres e 300mg durante a gravidez dos quais 200mg devem ser de DHA.

Ácido Linolênico, ou Ômega 6

O ácido linolênico, ou ômega 6 (n-6) é um tipo de gordura que tem, no geral, características pró-inflamatórias que induzem à febre, promovem vasodilatação e potencializam a dor e o edema. No entanto, ele também possui propriedades que diminuem o colesterol ruim, se tornando assim um potente agente anti-obesidade.

Após ler sobre todos os efeitos pró-inflamatórios do n-6, você deve estar pensando que ele deve ser excluído da sua vida, não é mesmo? Mas não é bem assim, o ômega 6 tem um efeito essencial no nosso corpo, o de estimular o nosso sistema imune à combater ameaças internas ou externas, entre outras coisas.

Afinal, se você foi cortado ou ferido, você quer que o sangramento pare, não é mesmo? O ômega 6 é um dos responsáveis por esse tipo de ação que estimula nosso sistema imune e ajuda nosso corpo a se manter seguro.

Evite ao máximo alimentos industrializados que contém alto teor de ômega 6.

O problema começa quando a ingestão deste óleo é maior quando comparado à ingestão do n-3. A dieta atual, conhecida por “dieta ocidental” é focada em industrializados e acaba sendo concentrada em ácido linoléico que é encontrado majoritariamente no óleos de milho, girassol e soja.

Estudos indicam que, entre as civilizações modernas do ocidente, a dieta apresenta uma relação n-6 (ômega 6):n-3 (ômega 3) de 16,7:1. E esse perfil desfavorável acaba criando uma resposta inflamatória exacerbada.

A prímula é uma flor com propriedades curativas que ajudam na melhoria de doenças crônicas.

O óleo de prímula é um alimento com propriedades terapêuticas que ilustra perfeitamente que nenhum alimento é de fato “bom ou ruim”. O que vai influenciar é a quantidade e frequência em nossa alimentação cotidiana.

A prímula, é uma planta rica em n-6 e utilizada no tratamento de doenças sistêmicas causadas por inflamações, como:

  • Dermatite atópica
  • Artrite reumatoide
  • Dor mamária
  • Sintomas da menopausa
  • Sinais da pré-menopausa

Sabendo dessas propriedades, a Famivita desenvolveu o Óleo de Prímula, um suplemento com ômega 6 puro que auxilia no equilíbrio corporal. O Óleo de Prímula possui propriedades anti inflamatórias e que possibilitam garantir maior bem estar geral do corpo. Conheça mais sobre o Óleo de Prímula na nossa loja virtual.

Embora o ácido linolênico seja necessário para a manter o sistema imunológico normal, coagulação adequada e também tenha efeitos terapêuticos, uma quantidade excessiva pode promover:

  • Coagulação anormal e formação de trombos
  • Sistema imunológico hiperativo
  • Aumento da inflamação que pode causar doenças crônicas degenerativas

Ácido Oleico, ou Ômega 9

Quando for cozinhar, prefira sempre o azeite de oliva em suas preparações.

O ácido graxo ômega 9 é “condicionalmente essencial”, o que significa que, se tivermos os outros ácidos graxos em nossa dieta, como o n-3 e n-6, nosso corpo pode fabricá-los. Se isso não ocorrer, os ácidos graxos ômega 9 devem ser consumidos ou suplementados.

A dieta do mediterrâneo (DM) é conhecida por ter uma alta concentração de n-9, pois um dos alimentos que têm uma maior porcentagem dessa gordura é o azeite de oliva e esse tipo de alimentação tem como um dos ingredientes principais esse óleo.

Além do azeite de oliva, você também pode consumir o ômega 9 através da macadâmia, da amêndoa, das nozes, do óleo de abacate e óleo de mostarda.

A alimentação mediterrânea é focada em:

  1. Diminuir o consumo de doces, carnes vermelhas e industrializados
  2. Aumentar a ingestão de frutas, vegetais, leguminosas, grãos integrais, azeite de oliva, nozes e sementes
  3. Ter um consumo mediano de leite e derivados, ovos e vinho

Alguns estudos indicam que, por ser rica em ácido oleico, esse estilo de vida é associado à:

  • Redução dos triglicerídeos e gorduras ruins tipo o LDL
  • Controle da pressão arterial e proteção contra doenças cardiovasculares
  • Diminuição da dor da artrite reumatóide
  • Baixa incidência e mortalidade relacionadas a câncer
  • Redução da raiva e irritabilidade
  • Prevenção à doença de Parkinson e Alzheimer
2 – Qual é melhor – Ômega 3 ou 6?

A verdade é que, não existe um alimento melhor ou pior. Esses dois tipos de gorduras, quando em equilíbrio, conferem um efeito metabólico protetor crucial, especialmente quando consideramos que essas duas famílias competem pela mesma enzima no nosso organismo.

À primeira vista, o ômega 3 parece ter mais benefícios, no entanto, os dois são extremamente necessários para o nosso organismo.

Enquanto o ômega 3 é anti-inflamatório, ou seja, previne e combate inflamações, o ômega 6 é pró-inflamatório e favorece essa reação. O equilíbrio de ingestão entre esses dois ácidos graxos proporciona menor formação de fatores pró-inflamatórios, e reduz alguns dos efeitos imunossupressores.

3 – Entendendo a razão Ômega 3 e Ômega 6 (n3:n6)

Como mencionamos anteriormente, é necessário haver um equilíbrio na ingestão dos ômegas. No passado, a razão n-6:n-3 era de aproximadamente, 1:1 a 1:2, no entanto, juntamente com a industrialização, veio um aumento dessa razão, especialmente devido à produção de óleos refinados que têm como base as oleaginosas com alto teor de n-6, e à redução do consumo de frutas, verduras e alimentos de origem marinha ricos em n-3.

Estima-se que essa razão era em torno de 1:1 ou 2:1 no período que se antecedeu à industrialização, e enquanto isso, o padrão atual (dieta ocidental) apresenta uma relação de 10:1 a 20:1.

Conclui-se, então, que com o aumento do ômega 3 e 9 na dieta, e a redução do ômega 6, é possível tanto impedir a formação de fatores inflamatórios, quanto aumentar a produção de substâncias anti-inflamatórias.

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Sobre a autora - Patricia Amorim: Mãe de Joana, de Eduardo e de Melissa com um total de 7 anos de experiência em tentativas para engravidar. Ela é a idealizadora da marca Famivita e de um dos maiores portais de maternidade do Brasil, o Trocando Fraldas, que conta mais de 3 milhões usuárias mensais. Seu canal do YouTube possui mais de 250 mil inscritas.