Qual a importância do cálcio para os ossos e para as mulheres?

  • Revisado por
    Patricia Amorim
    Idealizadora da Famivita


O cálcio é um nutriente essencial para o desenvolvimento da massa óssea. Dentre suas funções, podemos citar o fato de que ele auxilia na estrutura dos ossos. Porém, quando atingimos a fase adulta, ele é produzido em menor escala. E há ainda uma má notícia que vem sendo há muito tempo discutida: países da América do Sul, África e Ásia não têm consumido a quantidade ideal de cálcio.

Estima-se que no Brasil a média ingerida é de 500 a 600 miligramas/dia de cálcio. Segundo a Fundação, para ter uma dieta equilibrada é preciso 1000 mg de cálcio por dia.

Infelizmente, conforme aponta o IOF, não há como evitar a perda de massa óssea quando envelhecemos. A questão é que dos 35 aos 45 anos o esqueleto humano fica estável. Dos 45 em diante perde-se 0,5% de massa óssea no organismo. Quando há uma diminuição de até 25%, a chance de fratura é grande. O que se pode fazer é encontrar alternativas que evitem tais ocorrências e uma delas é uma boa alimentação, rica nesse componente.

O tempo não perdoa e age fragilizando os ossos

Por isso, conhecer a relação do cálcio com a osteoporose é um passo importante para quem deseja envelhecer com mais qualidade de vida, já que evita condições como a osteoporose. Essa condição deixa os ossos frágeis e suscetíveis a fraturas, em especial quando se trata de pessoas mais velhas. Tal enfermidade afeta principalmente as mulheres, que perdem estrógeno (hormônio responsável pelo controle da ovulação e desenvolvimento de características femininas) quando entram na menopausa.

Na prática, o estrógeno facilita o depósito de cálcio no corpo e aumenta a absorção dele pelo intestino. Além disso, a doença pode apresentar outras causas, como genéticas e nutricionais. Assim, a saúde óssea e o consumo de cálcio estão intimamente ligados quando se fala em prevenção e/ou tratamento da osteoporose em mulheres.

Por ser tão fundamental, essa vitamina se revela uma espécie de remédio natural para menopausa. Ficou curiosa e gostaria de saber mais sobre o assunto? Pegue o seu copo de leite (pois ele previne em 8% o risco de fratura) e acompanhe a leitura do nosso artigo.

O que é o cálcio
A mulher, o cálcio e a passagem do tempo
O cálcio e a tireoide

1 – O que é o cálcio

Às vezes nos esquecemos que dentro de nós há algo tão estranho como um esqueleto, um arcabouço de ossos, sustentando o que somos – algo totalmente articulado, nos levando para onde queremos. O esqueleto humano é composto por 206 ossos, contemplando as mais diversas funções. Entre elas, é possível destacar a sustentação e modelação do corpo, proteção dos sistemas e suas estruturas, e também produção das células do sangue.

Considerado o mineral mais abundante do organismo, o cálcio (Ca) é responsável por 1% a 2% do peso corporal. Cerca de 99% está presente nos ossos e dentes, sob a forma dos chamados “cristais de hidroxiapatita”. O restante do mineral se encontra no sangue, fluido extracelular (ou seja, todo líquido corporal que se encontra no exterior das células), e tecidos moles (que incluem, por exemplo, vasos sanguíneos, músculos, tendões e nervos) na proporção de 1%.

Geralmente é na menopausa que se sente uma maior perda óssea devido ao desequilíbrio hormonal

No esqueleto, o cálcio vai conferir rigidez, representando, ainda, uma fonte prontamente disponível à manutenção dos níveis normais de sua concentração. É por isso que o cálcio é o nutriente mais estudado na área de saúde óssea e é considerado importante na prevenção e tratamento da osteoporose.

O corpo do adulto contém aproximadamente 1000 a 1500 g de cálcio (variando de acordo com o gênero, raça e tamanho do corpo).

Porém, diariamente o corpo perde cálcio em quantidades consideráveis. Por isso a necessidade de uma dieta rica em nutrientes persiste mesmo depois que o crescimento do nosso corpo tenha cessado. Se essa perda não for compensada por uma quantidade correspondente, ou seja, se não consumimos os níveis ideais, o corpo rompe unidades de estrutura óssea no intuito de prover cálcio para circulação.

E como acontece essa perda de cálcio?

Ele é perdido por meio da pele, cabelo, unhas, suor, urina e secreções digestivas. De fato, quando o cálcio absorvido da dieta de um adulto diminui, os níveis no sangue começam a cair, dando início a uma cascata de eventos.

Em outras palavras, podemos dizer o seguinte: se o consumo de cálcio fica muito abaixo de mil miligramas, o organismo tira esse nutriente da estrutura óssea para colocá-lo na circulação e preservar funções primordiais, como os batimentos do coração.

A subtração do cálcio pelo organismo depende da atividade física e de outros constituintes da dieta, tais como o sódio. Isso porque, em adultos, a ingestão de sódio é considerada um fator de risco para a perda urinária de cálcio, e para a reabsorção de cálcio ósseo.

2 – A mulher, o cálcio e a passagem do tempo

Nos primeiros 20-25 anos de vida, a chamada densidade mineral óssea (DMO) – que representa a quantidade de mineral ósseo no tecido ósseo – aumenta com a idade. Isso acontece até que o pico de massa óssea é alcançado. A medição da DMO é usada em medicina como indicador indireto de osteoporose e risco de fraturas.

Pelo menos metade da massa óssea de um adulto é obtida durante a adolescência. Ela segue relativamente constante até que, nas mulheres, chega a menopausa. Depois dessa fase, há uma rápida perda óssea por 5 a 10 anos, e então um período um pouco mais lento, induzido pela idade.

A menopausa ocorre entre os 45 e 55 anos e é marcada por vários estágios e alterações

Estima-se que 51% do pico da massa óssea seja adquirido durante a puberdade, principalmente nas mulheres, sendo que 95% da quantidade total dos minerais ósseos depositam-se entre os 18 e os 22 anos, período em que o consumo de cálcio na dieta é muito importante para esse resultado.

O osso é um tecido dinâmico, em constante modificação, e o corpo dispõe de um mecanismo equilibrado cuidando dele. Por um lado, existe a formação óssea, por outro a absorção e a remodelação do tecido ósseo.

Importante esclarecer que a reabsorção óssea é algo natural e essencial para o organismo, compreendendo uma das partes do processo de remodelação dos ossos, atuando em conjunto com a formação óssea. Quando se dá a reabsorção, a estrutura óssea é dissolvida e digerida pelos ácidos e enzimas produzidos pelo corpo.

Graças a esse processo de remodelação, os ossos se ajustam às necessidades de cada indivíduo, seja para acompanhar o crescimento do corpo, seja para atender outros requisitos, como um acréscimo no peso corporal, sobrecarga devido à intensidade de exercícios, fraturas, entre outros.

Mas como ocorre a osteoporose?

Ocorre no momento em que os níveis de reabsorção superam os da formação óssea. Em linhas gerais, a osteoporose é caracterizada pela redução de massa óssea e prejuízo da microarquitetura do tecido ósseo. Isso faz com que o osso fique fragilizado e mais sujeito às fraturas.

Nas mulheres, a osteoporose está associada à menopausa, uma vez que a diminuição de estrógenos acelera a perda óssea, mas também atinge homens idosos.

As cavidades de um osso com osteoporose são mais profundas, por isso ele fica quebradiço

Alguns estudos têm mostrado que a suplementação da dieta com cálcio reduz a perda óssea em mulheres na pós-menopausa com baixo consumo desse mineral, bem como o risco de fraturas em mulheres idosas, quando associado com vitamina D. Sendo assim, esses dois funcionam quase como um remédio natural para a menopausa.

No entanto, vale lembrar que também há outros nutrientes imprescindíveis para a saúde do organismo, sendo sempre bom estar em dia com esses componentes que tanto nos ajudam a equilibrar o nosso corpo.

3 – O cálcio e a tireoide

Os níveis de cálcio no sangue são regulados principalmente por dois hormônios: o hormônio da paratireoide e a calcitonina. O primeiro é produzido pelas quatro glândulas paratireoides, localizadas ao redor da tireoide no pescoço. Já a calcitonina é proveniente das células da tireoide. Ela reduz os níveis de cálcio no sangue, ao diminuir a velocidade de decomposição dos ossos (mas isso apenas ligeiramente).

  • Quando os níveis de cálcio no sangue diminuem, as glândulas paratireoides produzem uma quantidade maior de hormônio da paratireoide.
  • Se os níveis de cálcio no sangue aumentam, as glândulas paratireoides produzem uma quantidade menor de hormônio.

Mas como atua o hormônio da paratireoide?

  • Estimula os ossos a liberarem cálcio no sangue
  • Faz com que os rins excretem uma quantidade menor de cálcio na urina
  • Estimula o trato digestivo a absorver uma quantidade maior de cálcio
  • Faz com que os rins ativem a vitamina D, que permite que o trato digestivo absorva mais cálcio

Conforme vimos, cerca de 99% do cálcio do organismo é armazenado nos ossos, mas o cálcio também pode ser encontrado nas células (sobretudo nas células musculares) e no sangue.

O cálcio é fundamental, entre outras coisas, para a contração muscular, bom funcionamento de várias enzimas, coagulação sanguínea e ritmo cardíaco normal. Tudo isso e mais um pouco na estrutura do organismo sofre quando há falta de cálcio.

Muitas mulheres buscam qual o melhor cálcio para os ossos ou onde encontrar uma fonte que estabilize os níveis desse nutriente no corpo. Foi com o propósito de auxiliar as mulheres trazendo mais saúde nesse período tão importante que a Famivita criou a FamiPlena.

Rica em cálcio, zinco, soja, iodo e selênio, a FamiPlena é composta também por uma alta dosagem de vitamina D – o maior elemento propulsor do cálcio. Por isso, a ingestão dela possibilita garantir a manutenção dos seus ossos em plenitude, favorecendo, ainda, o metabolismo energético. Você pode conhecer mais sobre o produto na nossa loja virtual.

Sobre a marca: A Famivita reinventa e abre caminhos para chegar à gravidez sem necessidade de recorrer a tratamentos complexos e caros. Todos os produtos são desenvolvidos em conjunto com especialistas em fertilidade, médicos e as próprias mães, tendo o devido reconhecimento perante a Anvisa. Você pode encontrar todos os produtos Famivita aqui e pode verificar histórias reais e de sucesso de mulheres que conseguiram engravidar usando os nossos produtos aqui.

Sobre a autora - Patricia Amorim: Mãe de Joana, de Eduardo e de Melissa com um total de 7 anos de experiência em tentativas para engravidar. Ela é a idealizadora da marca Famivita e de um dos maiores portais de maternidade do Brasil, o Trocando Fraldas, que conta mais de 3 milhões usuárias mensais. Seu canal do YouTube possui mais de 250 mil inscritas.