Qual a relação da menopausa e falta de vitamina D?

  • Revisado por
    Patricia Amorim
    Idealizadora da Famivita


A menopausa é o momento que marca o fim da vida reprodutiva da mulher, sinalizando quando paramos de ovular e, com isso, menstruamos pela última vez.

Junto com o fim dessa fase que iniciou com a menarca (primeira menopausa), vem uma alteração drástica nos níveis hormonais, o que interfere diretamente nos aspectos físicos e emocionais da mulher, causando uma série de sintomas que podem ser extremamente desconfortáveis e mesmo incapacitantes.

A menopausa é um fase que chega para todas as mulheres

São muitos os sintomas da menopausa, mas os mais comuns são: dores nas articulações, falta de libido, desconforto durante a relação sexual, insônia, cansaço, fadiga, calores, ansiedade, mudanças na pele, dificuldade de concentração, esquecimento, queda de cabelo, irritabilidade, dor de cabeça, dor nos seios, boca seca, gases, exaustão mental.

Apesar de não termos como evitar a menopausa, existem muitas maneiras de controlar seus sintomas, e uma das formas principais é por meio da alimentação. É possível repor uma parte do que é perdido com as alterações hormonais ao consumirmos alimentos ricos em determinados nutrientes, e a vitamina D é uma das vitaminas mais importantes para trazer mais conforto durante a menopausa.

Vitamina D: para que serve e onde encontrar
Como aumentar a vitamina D
Consequências da falta de vitamina D no corpo

1 – Vitamina D: para que serve e onde encontrar

Muitas pessoas não sabem, mas a vitamina D não é apenas um nutriente que consumimos, ela também é um pró-hormônio produzido pelo nosso corpo. Ela atua auxiliando nosso corpo a manter o cálcio e o fósforo, tornando-se essencial para a manutenção e fortalecimento de ossos e dentes.

Além disso, estudos recentes têm indicado que a vitamina D também atua no sistema imunológico auxiliando no combate a infecções, inclusive reduzindo o risco de mortes por conta do coronavírus.

A vitamina D pode ser encontrada em duas formas:

  1. D3 (colecalciferol): produzida pelo nosso organismo ao nos expormos à luz do Sol ou ingerimos alguns alimentos de origem animal
  2. D2 (ergocalciferol): que pode ser obtida ao consumirmos determinados vegetais, fungos, alimentos fortificados e suplementos.

O papel da vitamina D na menopausa

Além do fortalecimento de melhorar a absorção de cálcio e fósforo, a vitamina D pode ser uma grande aliada no tratamento da menopausa, uma vez que melhora o funcionamento de vários sistemas atingidos pelas alterações hormonais do climatério.

Dentre os benefícios de manter os níveis de vitamina D adequados estão:

  • Prevenção de doenças cardiovasculares: uma das alterações da menopausa é o aumento no risco de doenças cardiovasculares devido a queda do estrogênio, hormônio que auxilia na dilatação dos vasos e aumento do fluxo sanguíneo.
  • Prevenção de Diabetes Mellitus: com a queda dos hormônios estrogênio e progesterona, ocorre o aumento do risco de desenvolver diabetes. Isso acontece porque esses hormônios possuem um papel enorme no controle da glicose no sangue.
  • Manter uma boa quantidade vitamina D no corpo auxilia na saúde do pâncreas, o órgão responsável pela produção da insulina, o hormônio que regula os níveis de glicose no sangue.

  • Melhora a resposta do sistema imune contra inflamações: um dos sintomas mais comuns da menopausa é o “fogacho” e dores nas articulações. Esses dois sintomas são causados por um estado de inflamação que ocorre devido às alterações hormonais.
  • Auxilia na formação de massa magra: a vitamina D participa na formação dos músculos e seu fortalecimento.
2 – Como aumentar a vitamina D

Manter a vitamina D em alta no meio da rotina pode ser um desafio, principalmente se você não sabe por onde começar. Para te auxiliar listamos aqui algumas maneiras de manter sua vitamina D nos níveis adequados e, assim, passar por esse momento de transição de maneira mais leve.

  • Consuma alimentos ricos em vitamina D
  • Alguns alimentos são ricos em vitamina D e consumi-los com frequência pode ajudar na manutenção dos níveis dessa vitamina no seu corpo. As principais fontes alimentares dessa vitamina são:

    • Peixes gordos (sardinha, salmão, arenque, truta)
    • Óleo de fígado de bacalhau
    • Carnes em geral (boi, frango, porco)
    • Vísceras em geral (principalmente fígado)
    • Laticínios (leite fortificado, iogurte, manteiga)
    • Ovos cozidos
    • Leite de soja fortificado
    • Cogumelos

    Para adultos a recomendação é de ingerir 20 mcg de vitamina D por dia, então use e abuse desses alimentos!

  • Tome banho de sol
  • Cerca de 80% de toda a vitamina D que temos é produzida por nós. Para que isso seja possível, nossa pele (órgão responsável pela produção) precisa ser exposta ao sol. Para dar ao seu corpo o que ele precisa, busque tomar banhos de sol de pelo menos 15 minutos por dia

    Não se esqueça de utilizar protetor solar: ele é um aliado importantíssimo para sua saúde.

  • Suplementos naturais
  • Com a correria do dia a dia, muitas vezes fica difícil conseguir dar a atenção necessária a sua alimentação, e conseguir parar tudo para ficar um tempinho no sol parece um sonho distante.

    Para mulheres nessa situação existe a opção de suplementar a vitamina. Pensando nisso, a Famivita desenvolveu o FamiPlena, um suplemento que, sozinho, é capaz de prover as vitaminas ideais para aliviar os sintomas da menopausa. Rico em cálcio, vitamina D e E, FamiPlena é uma opção prática para o dia a dia de várias mulheres, auxiliando no metabolismo energético e na manutenção dos ossos. Conheça mais sobre o produto na nossa loja virtual.

3. Consequências da falta de vitamina D no corpo

Como falamos ao longo desse artigo, a vitamina D possui diversos papéis na manutenção do nosso metabolismo; consequentemente, a falta ou baixa dosagem dessa vitamina no corpo possui inúmeras consequências, sobretudo para mulheres que estão passando pela menopausa.

A deficiência de vitamina D pode desencadear problemas cardiovasculares como hipertensão

  • Menopausa precoce: um artigo publicado no The American Journal of Clinical Nutrition relaciona baixa vitamina D com maiores ocorrências de menopausa precoce.
  • Osteoporose e fraturas: como comentamos anteriormente, a vitamina D é uma das responsáveis pelo metabolismo e formação dos ossos. Dessa forma, sua escassez no organismo resulta em ossos mais fracos (maior risco de fraturas), o que a longo prazo pode levar também à osteoporose.
  • Doenças renais crônicas: a deficiência de vitamina D pode levar a um quadro de proteinúria (quando há presença de proteínas na urina em uma quantidade superior ao normal), que se não tratado, pode levar à falência renal. A deficiência da vitamina faz com que os tecidos renais percam células e venham a desenvolver glomeruloesclerose (um processo patológico crônico causado por lesão nos podócitos nos glomérulos renais), permitindo a passagem pela membrana de macromoléculas.

Manter um corpo nutrido é importante em qualquer fase da vida, ainda mais durante a menopausa, que é quando os hormônios passam por um período de desequilíbrio. Por isso, além de todos os cuidados com a alimentação, suplementação e com o estilo de vida, é importante realizar acompanhamento médico frequente para que maiores orientações sejam pontuadas de forma individualizada e baseada nos seus objetivos.

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Sobre a autora - Patricia Amorim: Mãe de Joana, de Eduardo e de Melissa com um total de 7 anos de experiência em tentativas para engravidar. Ela é a idealizadora da marca Famivita e de um dos maiores portais de maternidade do Brasil, o Trocando Fraldas, que conta mais de 3 milhões usuárias mensais. Seu canal do YouTube possui mais de 250 mil inscritas.