Queda de cabelo excessiva: principais causas
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Revisado porIdealizadora da Famivita
Autoestima tornou-se uma palavra bem popular. Significa a capacidade de valorizar a si mesma e estar satisfeita com quem é. A autoestima de uma pessoa pode ser alta ou baixa. Quando é alta, ela se sente confiante e consegue lidar bem com as questões que permeiam sua vida. Porém, quando a autoestima de alguém é baixa, isso afeta várias áreas e a pessoa se torna suscetível inclusive a problemas emocionais, como depressão e ansiedade.
Mas o que de fato faz nossa autoestima ser alta ou baixa? São vários os fatores. Se nos olharmos no espelho e não gostarmos do que vemos, será mais difícil manter uma boa autoestima. E é por isso que, em datas especiais, nos arrumamos tanto. Porque se achar bonita, nem que seja por algumas horas, é um poderoso antídoto contra a infelicidade.
De todos os elementos que compõem nossa aparência, talvez o mais importante seja o rosto. E parte do sucesso dessa composição depende do cabelo. Se temos um cabelo que nos deixa orgulhosa, nossa autoestima sente. Mas se temos um cabelo que não nos agrada, isso mexe com a gente. E algumas questões vão além de uma boa escova ou uma nova cor. Envolvem a qualidade dos fios e mais: a quantidade.
A queda de cabelo é um problema que afeta muitas mulheres. E como cabelo e autoestima estão bem relacionados, vale qualquer esforço para resolver esse problema. Falaremos sobre isso nesse artigo explorando os seguintes tópicos:
1 – Queda de cabelo: quando se preocupar
2 – Impactos do estresse
3 – Queda de cabelo na gravidez
4 – COVID-19 e queda de cabelo
5 – Condições relacionadas
O orifício por onde o fio de cabelo nasce se chama folículo. E já nascemos com o número de folículos definido: em média, um bebê nasce com cerca de 100 a 150 mil. É cabelo que não acaba mais!
No decorrer da vida, os fios de cabelo se renovam, passando por três fases: a fase do crescimento (anágena), a fase de transição (catágena) e a fase da queda (telógena). A fase do crescimento dura de três a seis anos e nela o cabelo cresce aproximadamente 1 centímetro por mês. A fase de transição dura aproximadamente 3 semanas e é onde o cabelo entra em “descanso” para eventualmente cair. Na fase da queda, o cabelo é liberado do folículo, que fica cerca de 3 meses inativo até recomeçar o processo.
No geral, perdemos cerca de 150 fios de cabelo por dia. O que é normal, já que, em breve, o fio dispensado será substituído por outro, que ocupará o mesmo folículo. A queda de cabelo passa a ser preocupante quando há mais de 150 fios sendo liberados por dia.
Isso significa que, por algum motivo, o fio está entrando muito rápido na fase telógena e o folículo está com dificuldades de voltar a fase anágena. Assim, o crescimento está sendo interrompido ou os folículos estão danificados. Nesse caso, o melhor a fazer antes de começar qualquer tratamento é descobrir as causas.
Logicamente, a pessoa mais indicada para dar um diagnóstico definitivo é o médico dermatologista. Mas há vários e diversos motivos para o problema da queda de cabelo e também há vários tratamentos.
De tanto usarmos essa palavra, ela acabou por ficar banalizada. Usamos o termo estresse para designar qualquer momento que nos faça sentir cansadas ou sem paciência. Patologicamente, no entanto, o estresse vai muito além de um simples cansaço por causa de um dia corrido ou de uma situação que nos fez perder as forças.
O estresse é uma resposta do organismo que muda nosso estado físico. E ele tem o poder de causar alterações em nossos batimentos cardíacos, nossa pressão arterial, além de causar outros sintomas como azia, dores tensionais, palpitações e suor. Há quatro tipos de estresse:
- Estresse agudo
- Estresse agudo episódico
- Estresse agudo episódico
- Transtorno do estresse pós-traumático
Os dois primeiros tipos, embora intensos, acabam sendo passageiros. Se não são, há possibilidade de se tornarem um estresse crônico, ou seja, de acabar desencadeando uma ansiedade ou uma depressão. Já o estresse pós-traumático acontece principalmente com vítimas ou testemunhas de atos violentos ou situações traumáticas. Ambos têm efeitos nocivos para nós e precisam ser tratados.
Entre os sintomas de que uma pessoa está vivenciando o estresse crônico está a queda de cabelo. Ela é uma externalização de algo que está incomodando por dentro e um sinal de que o corpo não está bem.
Vários estudos indicam uma estreita relação entre a queda de cabelo e o estresse. Este, por exemplo, feito por uma equipe da Universidade de Harvard, mostra com detalhes como o estresse crônico afeta as células do folículo piloso – a estrutura da pele onde os pelos nascem e crescem.
O estresse mexe com toda a nossa estrutura e inclusive com nossa aparência. Por isso, a melhor forma de lidar com a queda de cabelo causada por esse fator é controlar a raiz do problema. Algumas técnicas de controle do estresse incluem a prática de exercícios físicos, o investimento em hobbies, a aprendizagem de técnicas de meditação e respiração e até mesmo a prática de manter um diário.
A escolha vai depender do estilo de vida e dos gostos de cada pessoa. A chave é encontrar uma atividade que te faça bem e que te ajude a lidar com o estresse a fim de que ele não afete outras áreas da vida. Se já afetou, então é importante buscar ajuda profissional. Terapia e até o uso de medicamentos podem ser bons aliados no manejo do estresse. A boa notícia é que, ao controlar o problema, possivelmente a queda de cabelo também será erradicada.
A gravidez é um período da vida em que todo o corpo sofre alterações. E com o cabelo não é diferente. Principalmente por causa dos níveis crescentes de estrogênio, os efeitos das alterações hormonais são bem visíveis. Em algumas mulheres, acaba sendo algo positivo.
Há casos por exemplo em que o cabelo da gestante fica mais sedoso e brilhante e o ciclo natural da queda é retardado, fazendo com que a mulher perca menos cabelo durante a gravidez.
Há outros casos, no entanto, em que o impacto é negativo. O cabelo passa a ficar ressecado e quebradiço e a queda de cabelo fica mais intensa do que o normal. E infelizmente essa condição pode durar por vários meses após o nascimento do bebê.
Como a perda de cabelo durante e depois da gravidez está ligada a questões hormonais que nem sempre são controláveis, talvez não seja possível evitar que o cabelo caia. Mas há cuidados que podem ser tomados a fim de amenizar os efeitos da queda. Alguns deles são:
- Lavar seu cabelo com cuidado
- Utilizar um pente com dentes largos
- Evitar penteados que prendam demais o cabelo
- Evitar procedimentos que tracionam demais os fios, como chapinhas e escovas progressivas
Além dessas ações práticas, também é importante verificar se nenhum medicamento utilizado tem como efeito colateral a queda de cabelo. E como a alimentação tem um papel fundamental na manutenção da saúde do organismo, é importante também certificar-se de estar seguindo uma dieta nutritiva e balanceada e, se for o caso, utilizar suplementos vitamínicos para complementar a alimentação e garantir que o organismo esteja recebendo todos os nutrientes que precisa.
A boa notícia é que a queda de cabelo causada pela gravidez não deve durar mais do que seis meses após o nascimento do bebê e não implica em uma perda permanente dos fios. A tendência é que o próprio corpo regularize a produção de hormônios e se isso não acontecer, é importante consultar um médico, que prescreverá um tratamento adequado.
Demorou um tempo para que a pandemia causada pela covid-19 fosse controlada. E por ser algo sem antecedentes, também demorou para os estudiosos acharem um tratamento adequado, uma vacina eficiente e uma forma de prevenção. Várias pesquisas ainda estão sendo feitas para tentar mensurar os impactos desse poderoso vírus, bem como as sequelas do contágio.
A lista de problemas enfrentados por pessoas que tiveram contato com a covid-19 é longa e inclui falta de paladar, cansaço, distúrbios no sono, fibrose e queda de cabelo.
Segundo um estudo feito com 48 mil pacientes, observou-se que uma em cada 4 pessoas contaminadas teve que lidar com a queda de cabelo depois, ou seja, 25% dos pacientes.
As principais hipóteses para esse fenômeno é que se trata de um estresse fisiológico, causado principalmente pelas medicações utilizadas, e também de um estresse psicossocial, causado pelas mudanças na rotina, pelas perdas que atingiram praticamente o mundo inteiro e pela preocupação com a própria doença em si.
Há ainda a possibilidade de o vírus ser um disparador de alguma doença capilar em pessoas que já teriam essa predisposição.
Após 3 meses, é esperado que a queda de cabelo causada pela covid-19 cesse e que os fios se regenerem sozinhos, não sendo necessária nenhuma intervenção através de medicamentos. Se o problema persistir, um médico deve ser consultado.
Além do estresse, da gravidez e da covid-19, há outros fatores que podem acarretar a queda de cabelo. Um deles é a anemia, que é a falta de ferro no organismo. O ferro é uma substância bastante importante na manutenção dos cabelos e unhas, já que está presente nos processos de oxigenação tecidual, imunidade, produção de hormônios e de neurotransmissores.
O organismo armazena e também elimina ferro através da urina, das fezes, do suor e, no caso das mulheres, do sangue da menstruação. É por isso que a mulher deve ter uma atenção redobrada para os níveis dessa substância no organismo, pois a queda do cabelo decorrente da falta de ferro acaba sendo um problema bastante comum.
Nesse caso, ter uma dieta balanceada e nutritiva é fundamental, pois cada vitamina tem sua importância na manutenção da saúde do nosso corpo. A falta de ferro no organismo provoca a queda dos cabelos, pois os fios recebem menos sangue, nutrientes e oxigênio, tornando-se mais fracos e quebradiços.
Exames como o hemograma podem detectar essa deficiência e alguns alimentos podem ajudar a equilibrar o nível de ferro. Alguns deles são: carne vermelha, peixes, beterraba, cereais, leguminosas, oleaginosas, frutas secas e vegetais verdes.
Se não for suficiente a reposição de ferro através dos alimentos, talvez seja necessária a utilização de suplementos orais (sempre com a orientação de um médico – pois o excesso de ferro no organismo também pode trazer problemas). Em todo caso, feito o diagnóstico e controlado o quadro, a queda de cabelo causada por anemia pode ser totalmente revertida.
Há ainda outras fases da vida em que a produção hormonal fica instável. Durante a menopausa, por exemplo, o corpo da mulher passa a produzir menos estrogênio, que é um hormônio essencial para a saúde do cabelo. E então há um impacto tanto no brilho quanto na quantidade de fios. Em alguns casos, basta utilizar tônicos e shampoos antiqueda e fazer reposição oral de algumas vitaminas e minerais.
Se a queda estiver sendo excessiva, no entanto, é importante iniciar um tratamento mais específico com a orientação de um dermatologista. Outros quadros envolvendo alterações hormonais também podem afetar a produção capitar, como a síndrome do ovário policístico, uma interrupção abrupta do uso de anticoncepcionais, infecções sexualmente transmissíveis, medicamentos de ordem psiquiátrica e problemas na tireoide.
Ao identificar a causa e buscar um tratamento para equilibrar a produção de hormônios, o problema da queda tende a ser resolvido. Infelizmente, em alguns casos, os efeitos da idade sobre o corpo e o cabelo não são totalmente reversíveis. Ao entrarem no período da menopausa, as mulheres podem até retardar os efeitos da queda dando uma atenção especial para a saúde dos fios, mas o impacto da idade eventualmente aparecerá.
É quase impossível sentir-se bonita e ter uma autoestima elevada sem um cabelo que nos dê orgulho. Por isso, se você está lidando com queda de cabelo e não sabe o motivo, vale a pena ir em busca dessa resposta. A maioria das causas são reversíveis e, com a ajuda de produtos eficazes e de profissionais capacitados a dar um diagnóstico preciso, há grandes chances de seu cabelo voltar a ser lindo como era.
Não espere o problema se agravar – encontre logo a raiz do problema para que seu processo de regeneração capilar comece o mais rápido possível!
Sobre a marca: A Famivita reinventa e abre caminhos para chegar à gravidez sem necessidade de recorrer a tratamentos complexos e caros. Todos os produtos são desenvolvidos em conjunto com especialistas em fertilidade, médicos e as próprias mães, tendo o devido reconhecimento perante a Anvisa. Você pode encontrar todos os produtos Famivita aqui e pode verificar histórias reais e de sucesso de mulheres que conseguiram engravidar usando os nossos produtos aqui.
Sobre a autora - Patricia Amorim: Mãe de Joana, de Eduardo e de Melissa com um total de 7 anos de experiência em tentativas para engravidar. Ela é a idealizadora da marca Famivita e de um dos maiores portais de maternidade do Brasil, o Trocando Fraldas, que conta mais de 3 milhões usuárias mensais. Seu canal do YouTube possui mais de 250 mil inscritas.