Queda de cabelo: principais causas

  • Revisado por
    Patricia Amorim
    Idealizadora da Famivita


Quando se trata de beleza e estética, nosso cabelo está no topo das prioridades. Nos preocupamos com as cores, a hidratação, o volume, e usamos vários produtos na intenção de ter um cabelo que nos dê orgulho.

A queda de cabelo faz parte do processo de renovação capilar. E todo adulto perde, em média, de 100 a 150 fios por dia. Parece muito, mas se levarmos em conta que nascemos com cerca de 100 mil folículos no couro cabeludo, veremos que esse número é quase insignificante, principalmente porque, da mesma forma que os fios velhos caem, novos fios também nascem. No geral, não há motivo para preocupação.

O problema começa quando a queda de cabelo ultrapassa esse número e percebemos que está além do normal. E a preocupação aumenta se os dias passam e o cabelo continua caindo. Logo vem o medo de ficar careca ou de começarem as falhas no couro cabeludo. Exagero? Talvez. Mas no fundo esse é o maior medo de qualquer pessoa que lida com a queda de cabelo.

As causas da queda de cabelo podem ser variadas

Antes de ir atrás de uma solução para a queda de cabelo excessiva, porém, é importante descobrir o motivo. E eles podem ser bem variados. Neste artigo veremos as principais causas para a queda de cabelo.

Estresse
Gravidez
Alterações hormonais
Anemia
Covid 19

1 – Estresse

Apesar de parecerem duas coisas não relacionadas, há estudos que indicam que há sim uma relação entre a queda de cabelo e o estresse. Um estudo feito por uma equipe da Universidade de Harvard, mostra com detalhes como o estresse afeta as células do folículo piloso, ou seja, a estrutura da pele onde os pelos surgem e crescem.

Se levarmos em conta que a saúde do cabelo começa de dentro para fora, vamos entender que o fato de o cabelo estar caindo é apenas uma externalização de algo que está incomodando por dentro.

O estresse traz consigo, além da queda de cabelo, uma série de problemas, como depressão, ansiedade, má digestão e alterações no sono. A melhor forma de lidar com a queda de cabelo causada pelo estresse é justamente controlar a causa do problema. E há diferentes técnicas que podem funcionar de forma variada, dependendo de cada pessoa. Algumas delas são:

  • Praticar exercícios físicos (caminhada, zumba, hidroginástica)
  • Ter hobbies (jardinagem, teatro, trabalho voluntário, artesanato)
  • Manter um diário (escrever sobre os sentimentos e coisas que causam estresse)
  • Aprender técnicas de meditação (yoga, tai chi, mindfulness)

É recomendável também que, se a questão do estresse persistir, você busque ajuda profissional. Terapia e até o uso de medicamentos podem ser bons aliados no manejo do estresse. A boa notícia é que, se sua queda de cabelo está sendo causada por estresse, ao controlá-lo, a saúde do seu cabelo também voltará ao normal.

2 – Gravidez

A gravidez é um período em que o corpo sente o impacto das alterações hormonais. E o cabelo também sofre esse impacto. Para algumas mulheres, por exemplo, o efeito dos hormônios pode ser positivo e resultar em um cabelo brilhante e sedoso.

Por causa dos níveis crescentes de estrogênio, o ciclo natural da queda acaba sendo retardado e algumas gestantes podem inclusive perder menos cabelo nesse período. Mas em outras, o efeito é contrário e envolve ressecamento e queda dos fios. E isso pode perdurar por vários meses após o nascimento do bebê. Algo bastante desagradável de se lidar em uma época tão boa da vida.

Isso ocorre porque no primeiro trimestre há uma mudança brusca na produção de hormônios, que aumentam justamente por causa do bebê que está sendo gerado. Além disso, outras questões de saúde provenientes da gravidez também podem acarretar queda de cabelo, como problemas na tireoide ou falta de ferro no organismo.

Ter uma dieta balanceada e nutritiva ajuda na prevenção da queda de cabelo

Como a perda de cabelo está ligada a questões que nem sempre são controláveis (ainda mais durante o período da gravidez), talvez não seja possível evitar que seu cabelo caia. Mas há coisas práticas que podem ser feitas para prevenir ou amenizar a queda:

  • Tenha uma dieta balanceada e nutritiva
  • Utilize suplementos vitamínicos (sempre com recomendação médica)
  • Verifique se nenhum remédio que você utiliza tem a queda de cabelo como efeito colateral
  • Evite penteados que prendam demais o cabelo
  • Lave seu cabelo com cuidado
  • Utilize um pente com dentes largos
  • Evite procedimentos que tracionam demais os fios, como chapinhas e escovas progressivas

A queda de cabelo como consequência da gravidez não deve durar mais do que seis meses após o nascimento do bebê, e não implica em uma perda permanente dos fios. A tendência é que o próprio corpo regularize a produção de hormônios. Porém, se isso não acontecer, é importante consultar um médico.

3 – Alterações hormonais

Além da época da gravidez, que é um período de bastante instabilidade hormonal, há outras fases e questões da vida que também podem afetar a produção de hormônios, e consequentemente, ocasionar a queda do cabelo. A mais significativa delas talvez seja a menopausa.

Justamente por ser uma época em que o corpo da mulher produz menos estrogênio, que é um hormônio essencial para a saúde do cabelo, durante a menopausa há um impacto tanto no brilho quanto na quantidade de fios. Nesse caso, se a queda de cabelo está sendo excessiva, é importante utilizar tônicos e shampoos antiqueda, fazer reposição oral de algumas vitaminas e minerais e, em alguns casos, iniciar um tratamento mais específico com a orientação de um dermatologista.

Há ainda outras alterações hormonais que causam queda de cabelo, como por exemplo a síndrome do ovário policístico. Parar repentinamente o uso de anticoncepcionais também pode ocasionar a queda dos fios, assim como algumas infecções sexualmente transmissíveis e algumas medicações que têm a queda de cabelo como efeito colateral.

Ao identificar a causa e equilibrar a produção de hormônios, o problema da queda tende a ser resolvido.

Obviamente, os efeitos da idade sobre o corpo e o cabelo não são totalmente reversíveis. Mulheres após os 50 anos podem até retardar os efeitos da queda dando uma atenção especial para a saúde dos fios, mas o impacto da idade eventualmente aparecerá.

4 – Anemia

Ter uma dieta balanceada e nutritiva é fundamental, pois cada vitamina tem sua importância na manutenção da saúde do nosso corpo. A falta de alguma substância pode ocasionar problemas. Uma das mais importantes para nós é o ferro. Sua escassez no organismo pode provocar a anemia que, por sua vez, tem como consequência a fadiga, o cansaço e a queda dos cabelos, já que os fios recebem menos sangue, nutrientes e oxigênio, tornando-se mais fracos e quebradiços.

O cansaço e a fadiga também são sintomas da anemia

Por isso, o ferro é uma substância bastante importante para a manutenção dos cabelos e unhas, já que está presente nos processos de oxigenação tecidual, imunidade, produção de hormônios e de neurotransmissores. O organismo armazena e também elimina ferro principalmente pela urina, fezes, suor e, no caso das mulheres, pelo sangue da menstruação.

É por isso que a mulher deve ter uma atenção redobrada para os níveis de ferro no organismo, pois queda de cabelo decorrente da falta de ferro acaba sendo bastante comum.

Exames como o hemograma e a saturação de ferro podem detectar essa deficiência e alguns alimentos podem ajudar a suprir a necessidade de ferro:

  • Carne vermelha
  • Peixes
  • Beterraba
  • Gema de ovo
  • Cereais
  • Leguminosas
  • Oleaginosas
  • Frutas secas
  • Ostras
  • Vegetais verdes

Em alguns casos, a reposição de ferro através de alimentos pode não ser suficiente, sendo necessário algum tipo de reposição com suplementos orais. Em todo caso, feito o diagnóstico e controlado o quadro, a queda de cabelo causada por anemia pode ser totalmente revertida.

5 – Covid 19

A covid 19 é uma doença relativamente nova e que atingiu boa parte da população mundial. Em decorrência disso, muitos estudos ainda estão sendo feitos sobre as consequências do contato com esse vírus tão poderoso.

Os efeitos pós-covid são diversos e vão desde a falta de paladar até a queda de cabelo. Esse estudo, por exemplo, que avaliou cerca de 48 mil pacientes, atestou que a queda de cabelo afetou cerca de 25% das pessoas, ou seja, uma em cada 4 pessoas que teve covid sofreu ou sofre com esse problema.

Como ainda é algo recente, também não há tantas informações sobre possíveis causas ou tratamentos. Pode ser, por exemplo, que o coronavírus sirva de gatilho para quem já tem predisposição genética para desenvolver alguma doença capilar. Outra hipótese é que todo o estresse gerado pela covid 19 também seja um desencadeador dessa condição.

O que se sabe é que, no geral, a queda de cabelo dura cerca de 3 meses após a contaminação, não sendo necessária nenhuma intervenção através de medicamentos – apenas em casos mais graves. O tratamento não é muito diferente dos outros: envolve uma alimentação saudável e um cuidado especial com os fios.

Independente das causas, o que uma pessoa com queda de cabelo mais deseja é parar esse processo. Lidar com um cabelo seco, quebradiço e escasso é algo que mexe com a autoestima de qualquer um.

Felizmente, há vários tratamentos e produtos disponíveis, no caso de pessoas que já sofrem com esse problema. E no caso de quem quer prevenir, a melhor forma de fazer isso é certificando-se de que não falte em seu corpo os nutrientes necessários. Ter uma dieta rica e balanceada, complementando sua alimentação com suplementos vitamínicos são atitudes que vão contribuir muito para que você continue tendo um cabelo que te deixe não apenas bonita, mas também orgulhosa!

Sobre a marca: A Famivita reinventa e abre caminhos para chegar à gravidez sem necessidade de recorrer a tratamentos complexos e caros. Todos os produtos são desenvolvidos em conjunto com especialistas em fertilidade, médicos e as próprias mães, tendo o devido reconhecimento perante a Anvisa. Você pode encontrar todos os produtos Famivita aqui e pode verificar histórias reais e de sucesso de mulheres que conseguiram engravidar usando os nossos produtos aqui.

Sobre a autora - Patricia Amorim: Mãe de Joana, de Eduardo e de Melissa com um total de 7 anos de experiência em tentativas para engravidar. Ela é a idealizadora da marca Famivita e de um dos maiores portais de maternidade do Brasil, o Trocando Fraldas, que conta mais de 3 milhões usuárias mensais. Seu canal do YouTube possui mais de 250 mil inscritas.