Secura vaginal – quando procurar ajuda?

  • Revisado por
    Patricia Amorim
    Idealizadora da Famivita


Talvez por ser um assunto ainda estigmatizado, não temos noção do quanto a secura vaginal afeta a vida das mulheres. E ao contrário do que se pensa, não é um problema que atinge apenas mulheres que estão na menopausa. Em qualquer faixa etária, a mulher pode acabar lidando com a falta de lubrificação. Para estar sujeita a isso, existe apenas uma condição: ter uma vagina.

Uma boa lubrificação nas partes íntimas é um sinal de que o corpo está saudável e em pleno funcionamento. Já uma vagina seca indica a existência de algum problema. E além do incômodo, essa condição pode não apenas atrapalhar a vida sexual, como também afetar a fertilidade.

Nesse caso, não vai adiantar muito investir em testes de fertilidade e ficar de olho no dia fértil se na hora H não for possível concluir a fecundação por falta de lubrificação. Engravidar, sem dúvida, vai ficar bem mais difícil.

Em alguns casos, é necessário procurar ajuda. Mas como saber a hora? É pensando nisso que nesse artigo vamos explorar alguns tópicos relacionados ao tema.

Falando sobre a secura vaginal
Principais causas
Quando buscar ajuda

1 – Falando sobre a secura vaginal

Estima-se que 20% das mulheres já sofreram ou sofrem com a falta de lubrificação. É um número bastante alto. Além disso, poucas entre essas buscam algum tipo de ajuda, ou seja, uma condição de sofrimento que poderia ser minimizada passa a ser prolongada simplesmente por falta de conhecimento.

Para entender o que de fato é essa condição, vamos a um pouco de biologia: aquele líquido aquoso e levemente espesso que surge na vagina principalmente durante a preparação para a relação sexual é uma secreção produzida por glândulas que temos no colo do útero e no canal vaginal. Essas glândulas, para funcionarem bem, precisam do estímulo de alguns hormônios produzidos no ovário, sendo o principal deles o estrogênio.

Estima-se que 20% das mulheres sofrem com secura vaginal

Se por algum motivo o corpo não produz estrogênio suficiente para estimular as glândulas que produzem esse muco vaginal, as paredes da vagina se estreitam e há menos excitação sexual, já que o estrogênio também é responsável pelo aumento do fluxo sanguíneo. E aí, em vez de ser um lugar de prazer, a vagina passa a ser um ponto de tensão no corpo.

Podem surgir outros problemas além da secura, como a sensação de queimação, desconforto, coceira e até sangramentos, seja durante o sexo ou a masturbação.

Ninguém quer ou merece sentir dor durante o sexo ou andar por aí com a vagina coçando. Então, precisamos mesmo entender o que causa o ressecamento vaginal para então ir em busca de uma solução.

2 – Principais causas

Há diversas causas para a falta de lubrificação feminina. A primeira delas, e talvez a mais comum, é a falta de estímulo sexual. Muita gente ainda pensa que o sexo se resume ao momento da penetração. De fato, é algo importante, principalmente para casais que estão tentando engravidar de forma natural. Porém, para a penetração acontecer de forma fluida, a mulher precisa estar bem lubrificada. E é aí que entra o estímulo sexual.

Preliminares não são apenas charme – elas são necessárias para que o corpo se prepare bem. Uma boa preliminar deixará a mulher excitada e, nesse estado, as glândulas que produzem a secreção responsável pela lubrificação vão conseguir fazer seu trabalho de umidificação.

Na hora da penetração, o ambiente vaginal estará pronto para receber o pênis sem dores ou atritos. Se isso não acontece, provavelmente a relação sexual ao invés de ser prazeirosa, será dolorosa.

Muitos casais em processo de engravidar se preocupam demais com a questão da fertilidade, ou seja, com o dia da ovulação, e acabam não dando tanta importância para o estímulo sexual. E fazer sexo sem vontade é um problema tanto para a relação em si, quanto para a saúde da vagina.

A segunda causa pode ser o uso de medicamentos. Alguns tratamentos que envolvem hormônios têm como efeito colateral o ressecamento da vagina. É o caso de alguns tipos de quimioterapia e radioterapia.

Alguns medicamentos podem ter como efeito colateral o ressecamento da vagina

Gestantes que após o parto desenvolvem endometriose (uma infecção no endométrio, que é o tecido que envolve o interior do útero) também podem acabar sofrendo com a vagina ressecada, pois o tratamento envolve terapia hormonal.

E atenção: se você faz uso de algum remédio controlado, como antidepressivos, medicamentos para asma ou até mesmo anticoncepcionais, é bom verificar se o ressecamento vaginal não está entre os efeitos colaterais.

A terceira causa do ressecamento pode ser uma queda nos níveis hormonais ocasionada por alguma mudança no corpo. O período da amamentação é um deles, já que o corpo passa a produzir prolactina, que é o hormônio responsável por estimular a produção de leite, mas que acaba causando a secura vaginal.

A chegada da menopausa também pode ter esse efeito no corpo, já que é o período em que a produção de hormônios caí drasticamente, até se extinguir. E, logicamente, se você passou por uma cirurgia de retirada dos ovários, a falta dos hormônios produzidos por eles vai afetar sua lubrificação.

3 – Quando buscar ajuda

No geral, o problema do ressecamento vaginal pode ser resolvido com um bom lubrificante. O FamiGel, por exemplo, é um lubrificante íntimo produzido pela Famivita cuja composição tem pH neutro e minerais. Além disso, ele possui uma consistência semelhante ao muco cervical, ou seja, dá uma sensação natural durante a relação sexual. Além de ser um produto acessível, ele é recomendado pelos ginecologistas.

Além disso, se a causa do ressecamento vaginal é a falta de estímulo, o melhor a se fazer é conversar com o parceiro e tentar chegar em um acordo sobre as melhores formas de excitação. Caprichar nas preliminares muitas vezes resolve o problema!

Se você lida com questões de depressão ou estresse, no entanto, é bom buscar um tratamento terapêutico para esses condições, pois se a mente não estiver bem, o corpo também não estará.

E caso o ressecamento não estiver sendo causado pela falta de estímulo sexual, mas sim sendo notado em outros momentos além da relação sexual, e se você não é capaz de identificar a causa dentre as opções mais óbvias (menopausa, amamentação, retirada dos ovários ou uso de medicamentos), o melhor a se fazer é buscar auxílio médico.

O ginecologista é o profissional indicado para diagnosticar e tratar qualquer caso de ressecamento vaginal.

Apesar de ser uma realidade para muitas mulheres, a secura vaginal tem solução – e ela pode ser mais simples do que você imagina!

Sobre a marca: A Famivita reinventa e abre caminhos para chegar à gravidez sem necessidade de recorrer a tratamentos complexos e caros. Todos os produtos são desenvolvidos em conjunto com especialistas em fertilidade, médicos e as próprias mães, tendo o devido reconhecimento perante a Anvisa. Você pode encontrar todos os produtos Famivita aqui e pode verificar histórias reais e de sucesso de mulheres que conseguiram engravidar usando os nossos produtos aqui.

Sobre a autora - Patricia Amorim: Mãe de Joana, de Eduardo e de Melissa com um total de 7 anos de experiência em tentativas para engravidar. Ela é a idealizadora da marca Famivita e de um dos maiores portais de maternidade do Brasil, o Trocando Fraldas, que conta mais de 3 milhões usuárias mensais. Seu canal do YouTube possui mais de 250 mil inscritas.