Tipos de fertilização in vitro

  • Revisado por
    Patricia Amorim
    Idealizadora da Famivita


A fertilização in vitro (FIV) é uma forma muito comum de fertilização assistida, e também a mais eficiente na maioria das vezes. No caso de mulheres acima dos 35 anos, este tratamento é indicado pois economizar tempo é essencial.

Existem vários tipos de fertilização in vitro, e cada um desses tipos tem usos diferentes, vantagens e desvantagens. Portanto, para quem considera fazer a FIV, é importante saber qual tipo se adequa melhor às suas necessidades.

Existem vários tipos de FIV, cada uma para resolver um tipo de problema

FIV natural

Em muitos tipos de FIV utiliza-se medicamentos para estimular os ovários e obter um grande número de óvulos. A diferença principal da FIV natural é que neste caso não se usam medicamentos, apenas o óvulo produzido em um ciclo menstrual.

Uma das principais vantagens desse método é que não é necessário passar pelos efeitos colaterais dos medicamentos. Também é possível tentar novamente já no próximo ciclo caso ele não dê certo. Mais uma vantagem é diminuir muito as chances de uma gravidez múltipla. Pode ser recomendada para mulheres que produzem apenas 1 ou 2 óvulos mesmo passando por estimulação.

FIV natural: em que não se usa nenhum tipo de medicamento.

FIV simplificada

Em um ciclo de FIV normal, primeiro a mulher passa por um processo de bloqueio dos ovários, depois por um estímulo para então recolher os óvulos. No caso da FIV simplificada, a parte do bloqueio não ocorre, apenas o estímulo e de forma bem mais suave.

Uma das maiores vantagens da FIV simplificada é que, por levar uma quantidade menor de medicamentos, o risco de hiperestimulação ovariana é menor. Na FIV simplificada também são produzidos menos óvulos, uma vantagem para pacientes mais jovens.

FIV simplificada: em que os ovários são estimulados, mas não acontece o bloqueio prévio deles.

FIV Convencional

Na FIV convencional, a paciente passa por um ciclo de bloqueio dos ovários e depois por um ciclo de estímulo dos ovários. Os óvulos são então removidos cirurgicamente e fertilizados em laboratório. Mesmo assim, existem mais algumas escolhas em relação à FIV que podem fazer toda diferença:

  • Injeção Intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI)

Normalmente, na FIV o óvulo é fertilizado em laboratório, com os espermatozoides sendo colocados junto a ele em uma placa de petri. Já na ICSI, um único espermatozoide é escolhido e introduzido manualmente dentro do óvulo com uma agulha microscópica.

Os casos mais indicados para a ICSI são quando se usa óvulos congelados, quando a FIV clássica já falhou várias vezes e casos graves de infertilidade masculina, como poucos espermatozoides ou que não se movem corretamente.

Na FIV, o óvulo é fertilizado com vários espermatozoides e, na ICSI, um único espermatozoide é escolhido

  • Transferência Eletiva de Embrião Único (eSET)

A eSET acontece quando se consegue mais de um embrião de boa qualidade em um ciclo, mas apenas um deles é transferido. Isso diminui as chances de uma gravidez múltipla, e os outros embriões podem ser congelados e usados mais tarde.

Desta forma é possível preservar a oportunidade de engravidar sem fazer outros ciclos de bloqueio e indução. No entanto, é preciso ter em mente que ainda há o custo de várias transferências, e esse gasto pode ser pesado para alguns.

  • Congelamento de embriões

Consiste em congelar os embriões de boa qualidade para um uso posterior. Existem diversos motivos diferentes para congelar os embriões antes da transferência.

Na questão da saúde, utilizar embriões congelados não coloca a pressão no corpo da mulher de ter que passar várias vezes pelos ciclos de bloqueio e indução, também diminuindo o risco de hiperestimulação ovariana.

Há também evidências de que alguns tratamentos para endometriose funcionam bem, se feitos entre a punção dos óvulos e a transferência do embrião. Congelar os embriões oferece o tempo hábil para que estes tratamentos sejam feitos sem pressa.

Congelar embriões é também uma opção muito boa para mulheres que desejam adiar a gravidez até seus 30 ou 40 anos. Esta é uma decisão cada vez mais comum para mulheres que têm outros planos antes, mas sabem que talvez seus óvulos não sejam mais tão saudáveis futuramente.

  • Doação de óvulos e espermatozoides

Nos casos onde o homem ou a mulher são incapazes de usar seus próprios gametas.

Na doação de óvulos, eles normalmente são doados por mulheres que passaram por ciclos de FIV e cedem os óvulos que não irão utilizar. Mas também é possível que uma mulher passe pela estimulação ovariana apenas como um ato de solidariedade.

Já os espermatozoides são usados quando o homem não é capaz de os produzir ou para mulheres que desejam ter um filho sozinhas. A doação de espermatozoides é mais comum, visto que não é necessário um procedimento médico.

É importante lembrar que no Brasil é proibida a doação de óvulos ou espermatozoides com fins financeiros – precisam ser genuinamente doações.

FIV convencional: em que ocorre tanto o bloqueio quanto o estímulo dos ovários. Oferece várias opções, como o congelamento de embriões para uso posterior.

A FIV oferece uma grande variedade de opções, e isso é algo bom! Dessa forma, este tratamento pode se adequar direitinho às necessidades de cada paciente. Por isso, caso sua decisão seja por esse tratamento, converse bem com seu médico para escolher a melhor opção para suas necessidades.

Sobre a marca: A Famivita reinventa e abre caminhos para chegar à gravidez sem necessidade de recorrer a tratamentos complexos e caros. Todos os produtos são desenvolvidos em conjunto com especialistas em fertilidade, médicos e as próprias mães, tendo o devido reconhecimento perante a Anvisa. Você pode encontrar todos os produtos Famivita aqui e pode verificar histórias reais e de sucesso de mulheres que conseguiram engravidar usando os nossos produtos aqui.

Sobre a autora - Patricia Amorim: Mãe de Joana, de Eduardo e de Melissa com um total de 7 anos de experiência em tentativas para engravidar. Ela é a idealizadora da marca Famivita e de um dos maiores portais de maternidade do Brasil, o Trocando Fraldas, que conta mais de 3 milhões usuárias mensais. Seu canal do YouTube possui mais de 250 mil inscritas.