Essa é a história da busca do meu positivo com o FamiKit Ovulação
Conhecer agoraEstou casada há 3 anos, embora estejamos juntos há mais de 10 anos. Lembro que eu e meu marido sempre conversávamos que, quando a gente tivesse um ano de casados, iríamos engravidar. E foi exatamente o que aconteceu. Meu positivo veio em novembro de 2017, dois meses após suspender o uso do anticoncepcional. A notícia foi dada para nossa família na noite de natal. Consegue imaginar a nossa alegria?
A Manuella (significado do nome: “Deus está conosco”, um simbolismo de amor, paz e esperança), mais conhecida como Manu, era a realização de um sonho.
Foi uma gravidez planejada e muito desejada. A Manu era a primeira neta de ambas as famílias. Na surpresa que fizemos para a família na noite de Natal, foi aquela emoção que tomou conta.
Estava tudo perfeito, até fazermos a ultrassonografia morfológica. Durante o exame, foi identificada uma má formação no coração da nossa filha, ela tinha SHCE – Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo. Receber esta notícia foi um baque muito grande, porque além do diagnóstico, a médica explicou que a Manu poderia vir a óbito a qualquer momento na minha barriga, ou seja, ela poderia nem chegar a nascer com vida.
Porém, contrariando as previsões, e confirmando que a última palavra vem de Deus, levei minha gestação até o final. Foi um milagre! A Manu nasceu com 38+4, dia 02/08/2018, linda, com seus 45cm e 2,790 kg. A emoção tomou conta naquele momento quando ouvi o seu chorinho. A médica trouxe ela e deixou ali comigo por alguns minutos, para eu e seu papai, que assistiu todo parto, apreciarmos aquela perfeição de Deus… Ela era tão linda, cheia de dobrinhas, gordinha.
Infelizmente, após o nascimento, nossa menina teve que ir direto para a UTI Neonatal. E para mim, o mais triste era sair daquele hospital e ter que deixar minha pequena lá… Eu achei que não iria aguentar, não sei de onde tirei forças. O repouso por causa da cesária eu nem fiz. Eu e meu esposo ficávamos direto com nossa Manu no hospital, aproveitando cada minuto ao ladinho dela.
Já com 21 dias de vida, ela foi submetida à primeira cirurgia de correção. No total, ela teria que passar por três.
Entregar ela na sala de cirurgia foi uma das coisas mais difíceis que fiz até hoje.
Porém, quatro dias após a essa primeira cirurgia, ela teve várias paradas cardíacas. Nossa menininha lutou 25 dias para sobreviver, mas Deus a levou de mim e de todos nós, para ela não ter mais que sofrer.
Hoje, já consigo falar sobre o assunto, mas ainda é muito difícil lidar com a dor e o vazio da perda de um filho. Eu choro todos os dias, a saudade é desde o momento que eu acordo até o momento que vou dormir.
Manu sempre será eterna, eu sempre vou ser mãe da Manu, e por mais doloroso que seja, eu acho que ela tinha uma missão maravilhosa aqui e cumpriu. No começo, eu não entendia o porquê de estarmos enfrentando isso, mas hoje eu sei que tudo tem um propósito.
Passado um pouco mais de um ano que a nossa Manu se foi, e apesar do medo por conta de tudo que a gente vivenciou naquele hospital e até mesmo da frustração de chegar em casa sem o nosso bebê, a vontade de ser mãe é bem maior.
Em outubro de 2019, decidimos que tinha chegado a hora de tentar de novo. Fiz meus exames e deram todos ok. Nos meses seguintes, a minha menstruação veio normal. Por mais que bata aquela decepção de não estar grávida, o importante é não desistir nunca.
Em janeiro de 2020, veio só aquela sujeirinha de início de menstruação, e mais nada. Fiz um teste de farmácia, mas deu negativo. Acredito que a ansiedade possa estar prejudicando um pouquinho. A mente faz o nosso corpo responder a esses sentimentos. Por isso, o ideal é relaxar, deixar acontecer, sem se cobrar.
Como o meu ciclo não é muito regulado, resolvi aceitar a dica de uma mamãe que sigo na internet, a Ingrid. Comprei o mesmo kit de ovulação que a ajudou positivar. O teste promete identificar o pico do hormônio LH e o período fértil, aumentando as chances de engravidar naturalmente.
E agora vai! A gente tem muita fé que desta vez virá um bebê bem saudável. Estamos fazendo a nossa parte e tão logo espero vir aqui e contar o nosso final feliz pra vocês. O importante é acreditar, né, meninas?
Agradeço a Deus por me permitir ser mãe da Manu, que foi muito amada nesses 9 meses que estava dentro da minha barriga e os 25 dias que lutou pela sua vida.
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