Inhame: um aliado da fertilidade

  • Revisado por
    Patricia Amorim
    Idealizadora da Famivita


Conhecido nas feiras e supermercados brasileiros, o inhame faz parte da culinária do nosso país há muito tempo. No Norte e no Nordeste do Brasil, por exemplo, ele é uma verdadeira estrela, integrando o cardápio diário. E, embora em algumas regiões seu consumo não seja tão popular assim, estudos a respeito do inhame vêm crescendo e atestando suas grandes qualidades nutricionais.

O que nem todo mundo sabe é do enorme potencial que o inhame tem para aumentar a fertilidade feminina. No entanto, parece que isso não era nenhum segredo para as civilizações antigas: contam os historiadores, que os maias e os astecas, por exemplo, incentivavam as mulheres a incluírem o tubérculo na alimentação, com o objetivo de que elas se tornassem mais férteis. E, então, pronta para fazer do inhame seu grande aliado rumo ao positivo?

Inhame e seus benefícios para quem quer engravidar
Incluindo o inhame na dieta
O inhame e o ciclo
Como o inhame age no corpo da mulher
Formas de consumir o inhame e preservar os nutrientes

1 Inhame e seus benefícios para quem quer engravidar

Quem vê de longe não dá nada por ele, mas o inhame é um tesouro para o pleno funcionamento do corpo: tem vitamina A, betacaroteno, vitamina C, minerais como potássio, ferro, cálcio, fósforo, magnésio e cobre.

Ele é composto principalmente de carboidratos e fibras solúveis, trazendo ainda uma excelente fonte de vitaminas do complexo B, como vitamina B6, vitamina B1, riboflavina, ácido fólico e niacina, contribuindo para a saúde dos ossos, a manutenção dos tecidos e o fortalecimento da imunidade, entre vários outros benefícios comprovados.

A aparência do inhame é basicamente pouco atraente, mas o que lhe falta em beleza, sobra em nutrientes

Por sua rica capacidade nutricional, o inhame deveria ser um item obrigatório no dia a dia da população em geral, mas para a saúde das mulheres ele é ainda melhor. Principalmente para elas, esse tubérculo traz diversas vantagens e em qualquer idade.

O poder do inhame está ligado principalmente aos hormônios sexuais femininos, porque conforme uma série de estudos e análises nutricionais, ele reúne elementos que impulsionam a produção desses hormônios, favorecendo a ovulação.

O consumo do inhame também pode funcionar como um bloqueador do efeito dos estrógenos no organismo, aumentando a ação das gonadotrofinas (hormônio mais importante para uma gestação). Tudo isso junto vai resultar em uma quantidade maior de folículos produzidos pelos ovários, melhorando a chance de gravidez.

E mais: a partir de vitaminas como a B3 e a B6, o tubérculo também pode ajudar na fixação do embrião no útero, aumentar o muco cervical e até dar uma maior disposição para o sexo no período fértil. Pode aliviar, ainda, sintomas da TPM e da menopausa (como ondas de calor e secura vaginal).

As pesquisas enfatizam, além disso, que o inhame é igualmente bom para os homens. No organismo deles, esse alimento atua incentivando a produção de testosterona, um hormônio vital para a formação dos tecidos reprodutores.

A outra maneira que o inhame pode ajudá-los é no controle da pressão arterial, consequentemente otimizando o fluxo de sangue no corpo. Dessa forma, garantiria um desempenho sexual mais favorável e uma melhor produção de espermatozoides.

O inhame faz parte das herbáceas de folhas largas, do gênero chamado Dioscorea. Ele possui muitas variedades que podem ser encontradas na América, na Ásia e na África. Nos trópicos brasileiros, esse tubérculo é famoso por ter diversos nomes diferentes: dependendo da região do país onde se mora, pode ser cará, por exemplo.

2 Incluindo o inhame na dieta

A questão é como incluir o alimento na dieta já que ele é uma fonte de carboidrato e se traduz em bastante energia. Para ser ter uma ideia, cada 100 g do tubérculo cozido equivale a:

  • 118 calorias
  • 1,5 g de proteína
  • 2,9 g de fibras
  • 0,2 g de gordura

Médicos e nutricionistas sugerem que o inhame esteja presente em uma a duas porções ao dia, no mínimo três vezes por semana, sendo que ele pode, por exemplo, substituir o arroz, a batata, o macarrão e o pão, ou seja, o carboidrato das refeições. Uma vantagem adicional é que o inhame pode ser utilizado como farinha em dietas restritivas à glúten.

Importante ressaltar que o excesso diário de carboidrato acarreta aumento de peso e também da resistência ao hormônio insulina e, conforme destacam as pesquisas, ambas as situações estão intimamente ligadas à infertilidade. Então, a palavra aqui é moderação.

Normalmente, o inhame se faz presente na culinária brasileira de forma cozida, em rodelas ou mesmo como purê, mas, após a descoberta de todos os seus atributos para a saúde feminina, a ciência também buscou trazer o alimento em formato de cápsulas.

Isso aconteceu especialmente depois que foram estudados os riscos da Terapia de Reposição Hormonal (TRH), envolvendo doenças como câncer e problemas vasculares. Foi quando a ciência buscou voltar sua atenção aos fito-hormônios (hormônios provenientes das plantas), objetivando auxiliar nesse processo de uma maneira que não fosse prejudicial ao organismo.

A ideia era criar algo seguro, eficaz e que trouxesse comodidade na hora de ingerir esse tesouro da natureza. Surgiram assim os extratos secos e suplementos à base do tubérculo. Pensando nisso, a Famivita desenvolveu as Cápsulas de Inhame: um produto orgânico que contém propriedades ideais para auxiliar no equilíbrio hormonal. Você pode conhecer mais sobre as Cápsulas de Inhame na nossa loja virtual.

3 O inhame e o ciclo

Muitas mulheres preferem consumir o inhame em um período específico. Há quem escolha, por exemplo, ingerir o alimento apenas na segunda fase do ciclo menstrual (que vai do 15º dia até o 28º), que é a época em que costumam aparecer os sintomas da oscilação hormonal.

Aquelas que desejarem podem acompanhar o ciclo, adequando o consumo do inhame de modo a aproveitar os melhores dias

Outro jeito bastante usado pelas tentantes é fazer uso do tubérculo assim que acontece a menstruação e por cerca de sete dias, sendo que, caso se tenha o ciclo longo (de cerca de 30 dias ou mais), costuma-se ingerir o inhame a partir do 5º dia do ciclo.

Independentemente da forma escolhida, os especialistas garantem que o inhame é tão bom para a saúde, tão repleto de benefícios nutricionais, que é importante incluí-lo na alimentação antes e depois desse período que envolve o ciclo. Assim, o ideal é que haja um consumo regular, pelo menos até que se obtenha sucesso na gravidez.

Tem dúvidas quanto ao seu ciclo? No Trocando Fraldas você tem disponível a Calculadora do Período Fértil. Com ela, você pode obter uma estimativa de quando isso ocorre. Você pode conferir a Calculadora do Período Fértil aqui neste link.

4 Como o inhame age no corpo da mulher

Mas, na prática, como o inhame faz isso dentro do corpo da mulher? Nesse alimento há um fito-hormônio chamado diosgenina. No organismo, esse hormônio se transforma em outro, o dehidroepiandrosterona (DHEA).

Dentre outras funções, o DHEA é responsável por modular a produção dos hormônios da mulher, como a progesterona e o estradiol, que são os principais hormônios sexuais femininos.

Interessante destacar que os hormônios são substâncias químicas “fabricadas” pelo nosso corpo e possuem diferentes funções biológicas. E, para que tudo corra bem nesse sentido, os níveis hormonais precisam estar adequados ou afetarão nossa saúde.
Então, por esse importante papel que desempenha, o inhame pode ser considerado um modulador hormonal natural.

Existem mais de 50 hormônios agindo a todo o momento em nosso organismo e o equilíbrio deles é fundamental, sobretudo para se obter a gravidez

O inhame também contém saponinas que apresentam uma estrutura química muito semelhante à dos nossos hormônios sexuais. As saponinas são compostos possuidores de diversos nutrientes essenciais ao nosso bem-estar cotidiano.

Por outro lado, um corpo bem nutrido significa não apenas mais saúde, mas também mais fertilidade. Desse modo, por todo esse conjunto favorável – pois através do inhame o ciclo da mulher ganha um contorno mais saudável e equilibrado – as tentantes têm maior facilidade para finalmente conseguirem realizar seu sonho.

Na década de 1990, foi feito um estudo em Salvador (BA), pelo Departamento de Obstetrícia da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. A pesquisa ocorreu com descendentes de africanos (iorubas), que acredita-se já terem uma genética favorável à fecundação. Além disso, eles são grandes consumidores de inhame e, nessa comunidade, a taxa de gestação de gêmeos era altíssima, assim como a fecundidade. O mesmo estudo realizou testes com ratos, alimentando-os com o vegetal, e igualmente foi notado neles um aumento na taxa de fecundidade.

5 Formas de consumir o inhame e preservar os nutrientes

A forma de consumo varia bastante, pode ser cozido, refogado, assado, na forma de purês, sopas, chás, na salada e até em sucos e sobremesas. Na hora do cozimento, o melhor jeito de preservar os nutrientes é fazendo com casca e inteiro, no vapor ou pressão.

Já para quem não gosta do sabor ou não quer comer o inhame com tanta frequência durante a semana, a cápsula seria mesmo o formato mais indicado. E, nesses casos, a recomendação é o uso das Cápsulas de Inhame Famivita. Elas têm composição orgânica e não dispõem de quantidades consideráveis de carboidratos, gorduras ou proteínas: contêm apenas 7 calorias por dose diária.

E se você ainda está em dúvida sobre a importância da regulação do ciclo, confira só a história da Anna Carollynna, uma de nossas #mãesfamivita que tentava engravidar por 7 anos e somente atingiu o seu sonho após adquirir as nossas cápsulas de inhame! Confira a história dela aqui.

Inserir o inhame na rotina sem dúvida pode trazer benefícios para os casais na busca pelo positivo

Às vezes, pensamos que é preciso fazer uma verdadeira revolução nos hábitos do dia a dia para conquistar a gravidez, mas quem sabe um pequeno detalhe não possa trazer o resultado tão esperado?

Sobre a marca: A Famivita reinventa e abre caminhos para chegar à gravidez sem necessidade de recorrer a tratamentos complexos e caros. Todos os produtos são desenvolvidos em conjunto com especialistas em fertilidade, médicos e as próprias mães, tendo o devido reconhecimento perante a Anvisa. Você pode encontrar todos os produtos Famivita aqui e pode verificar histórias reais e de sucesso de mulheres que conseguiram engravidar usando os nossos produtos aqui.

Sobre a autora - Patricia Amorim: Mãe de Joana, de Eduardo e de Melissa com um total de 7 anos de experiência em tentativas para engravidar. Ela é a idealizadora da marca Famivita e de um dos maiores portais de maternidade do Brasil, o Trocando Fraldas, que conta mais de 3 milhões usuárias mensais. Seu canal do YouTube possui mais de 250 mil inscritas.