É muito difícil viver hoje em dia sem alguma fonte de estresse. Trabalho, trânsito, problemas familiares… São muitos fatores para carregar todos os dias e é quase impossível passar por isso ileso.
Tentar engravidar é mais uma pressão e, muitas vezes, ouvimos histórias de terror sobre como o estresse pode causar uma perda gestacional. Mas o quanto essa informação é verdade?
Na maior parte do tempo, abortos espontâneos no primeiro trimestre tem causas inevitáveis. Geralmente, estes abortos são causados por anomalias cromossômicas ou problemas que fazem com que o embrião não consiga se implantar corretamente. Abortos espontâneos causados por fatores externos são mais raros.
Abortos espontâneos causados por fatores externos são mais raros.
A boa notícia é que um susto, uma irritação ou um dia ruim não oferecem perigo algum para o feto. É normal ficar mais sensível durante a gravidez devido às mudanças hormonais, mas chorar ou se sentir mal ocasionalmente não é suficiente para causar mal ao bebê.
Mas isso não significa que estresse não tenha algum tipo de impacto. Estresse prolongado ou muito intenso pode, sim, ter um impacto negativo em uma gravidez. Não só estresse intenso pode aumentar as chances de um aborto espontâneo no primeiro trimestre, como também aumenta as chances de morte fetal.
Além disso, estresse muito pesado também pode aumentar as chances de baixo peso ao nascer e parto prematuro e também maior incidência de depressão pós-parto.
Mudanças de humor, sentir raiva ou tristeza e chorar, às vezes é esperado durante uma gravidez e não apresenta perigo. Mas se você está se sentindo excessivamente cansada, sobrecarregada, estressada ou até deprimida, não há motivo para ter vergonha de buscar ajuda. Procure o apoio de seu parceiro(a), família, amigos e profissionais de saúde.