Bem no início do ciclo, a mulher tem uma estimulação hormonal baixa até que o hormônio GnRh secretado pela hipófise aparece mudando tudo. Esse hormônio estimula outro hormônio, o FSH, que por sua vez faz com que os óvulos armazenados nos ovários cresçam para que a ovulação aconteça¹.

Depois que o pico de FSH atinge o máximo, o estrogênio assume o seu papel de fazer com que os folículos cresçam e amadureçam até o tamanho ideal para romperem e liberarem o óvulo. Em um ciclo normal podem ser estimulados cerca de 10 a 15 óvulos. Mas, na grande maioria dos casos, apenas um óvulo se torna o folículo dominante que chegará de fato a se romper.

Só nos casos de gravidez gemelar com gêmeos fraternos (não idênticos), a gravidez acontece pela fecundação de dois óvulos. Esses óvulos podem ser do mesmo ovário ou não. Embora a mulher ovule alternando, um ciclo do lado direito, outro ciclo do lado esquerdo, pode acontecer uma ovulação simultânea que resulta em uma gravidez gemelar².

Quando ocorre a ovulação, a mulher pode reconhecer através de sinais no seu corpo. A ovulação feminina é sinalizada pelo muco, pela temperatura e por sintomas diferenciados que o corpo apresenta. O mais forte indício de que a mulher está no período fértil é o muco elástico. O estrogênio em seu pico faz com que a secreção do muco cervical modifique de aspecto, coloração e composição. Esse muco passa de branco, opaco e cremoso (proveniente de progesterona) para transparente e elástico, sendo rico em sais minerais que são nutritivos para os espermatozoides.